Projeto Seja fomenta arte e educação fortalecendo o protagonismo juvenil

A programação inclui palestras, rodas de conversa e oficinas de arte urbana, com destaque para a prática do grafite que culminará em uma pintura coletiva de mural na escola.

O projeto “SEJA – Saberes e Educação com Juventudes e Arte” está movimentando o CETI Sigefredo Pacheco, no bairro Bela Vista I, zona sul de Teresina, com uma semana de programação diversificada de atividades. Com o apoio da Coordenadoria da Juventude do Piauí (Cojuv), a iniciativa promove encontros entre jovens estudantes da rede pública e artistas, criando espaços de trocas artísticas e afetivas, fortalecendo o protagonismo juvenil.

“Estamos comprometidos em apoiar iniciativas que promovem a arte-educação, pois acreditamos que ela tem um potencial transformador enorme na vida dos jovens. Através da arte, é possível desenvolver habilidades criativas, a reflexão, a empatia e o trabalho em equipe, considera Everton Calisto, coordenador Estadual da Juventude.

A programação do SEJA, que vai até o dia 26 de outubro, inclui palestras, rodas de conversa e oficinas de arte urbana, com destaque para uma oficina prática de grafite que culminará em uma pintura coletiva de mural na escola. A escolha do CETI Sigefredo Pacheco como sede do projeto foi estratégica, pois a escola está em processo de reforma e transformação, o que reflete o espírito do projeto de revitalização e empoderamento juvenil.

O projeto “SEJA – Saberes e Educação com Juventudes e Arte” está movimentando o CETI Sigefredo Pacheco, no bairro Bela Vista I, zona sul de Teresina, com uma semana de programação diversificada de atividades. Com o apoio da Coordenadoria da Juventude do Piauí (Cojuv), a iniciativa promove encontros entre jovens estudantes da rede pública e artistas, criando espaços de trocas artísticas e afetivas, fortalecendo o protagonismo juvenil.

“Estamos comprometidos em apoiar iniciativas que promovem a arte-educação, pois acreditamos que ela tem um potencial transformador enorme na vida dos jovens. Através da arte, é possível desenvolver habilidades criativas, a reflexão, a empatia e o trabalho em equipe, considera Everton Calisto, coordenador Estadual da Juventude.

A programação do SEJA, que vai até o dia 26 de outubro, inclui palestras, rodas de conversa e oficinas de arte urbana, com destaque para uma oficina prática de grafite que culminará em uma pintura coletiva de mural na escola. A escolha do CETI Sigefredo Pacheco como sede do projeto foi estratégica, pois a escola está em processo de reforma e transformação, o que reflete o espírito do projeto de revitalização e empoderamento juvenil.

Entre os convidados, estão os artistas Marcos Batista (Maku), produtor cultural e educador social, e John Saka, jovem artista autodidata e autista, que já usa a arte urbana como profissão. Ambos compartilharão suas experiências com os estudantes, inspirando-os a ver a arte como uma forma de expressão e uma carreira possível.

Idealizado pela grafiteira e doutora em Educação pela UFPI, Luciana Leite, conhecida como Lurebordosa, o projeto busca utilizar a arte como uma ferramenta de transformação social e profissional. “A arte não é apenas algo lúdico, ela também é terapêutica, política, ideológica e social. Acreditamos na arte como um caminho para a saúde mental e para o fortalecimento da identidade dos jovens”, afirma LuRebordosa.

“Inserir os jovens nesse processo de aprendizado traz inúmeros benefícios, como a melhoria da autoestima, o fortalecimento da identidade e a ampliação das perspectivas de futuro. Quando os jovens se envolvem com a arte, eles não apenas aprendem a se expressar, mas também a se conectar com suas comunidades, contribuindo para um ambiente mais colaborativo e inovador. Nós acreditamos no potencial da arte, especialmente entre os jovens” acrescenta Lurebordosa .

A pesquisadora ressaltou ainda a importância do protagonismo juvenil no processo de ensino e aprendizagem: “As juventudes são o agora, não o futuro. A arte oferece a possibilidade de uma profissão e uma forma de expressão para esses jovens que, muitas vezes, estão em situações de vulnerabilidade social. Nossa proposta é que as experiências e vivências desses jovens sejam o ponto central de todo o processo de ensino-aprendizagem”.

LuRebordosa também comentou sobre a importância de levar o grafite e outras formas de arte urbana para as escolas: “Queremos que os jovens vejam a escola como um espaço de acolhimento, onde podem deixar suas marcas e perceber que suas experiências são valiosas. A arte é uma forma de resistência, de narrar as próprias histórias e de combater preconceitos como racismo e intolerância. Através da arte, esses jovens podem transformar suas realidades.”

O projeto SEJA reafirma o poder da arte-educação como uma ferramenta de inclusão social e desenvolvimento pessoal. Ao proporcionar essas “experiVivências”, como Lurebordosa define, o projeto dá aos jovens de Teresina a oportunidade de explorar seu potencial criativo e fortalecer suas conexões com a comunidade.

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