Após portaria Nº 665, do dia 21 de março de 2024, publicada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que reconhece nacionalmente o estado do Piauí como livre de febre aftosa sem vacinação, agora é missão do Estado vacinar cem por cento do rebanho contra a doença.
“Agora nós temos o mês de abril para fazer vacinação, e já no mês de maio vamos ter essa vacinação suspensa. A partir de maio, a vacinação será suspensa, vai ser proibido vacinar no Piauí, e teremos esse reconhecimento nacional como zona livre sem vacinação. Mas para que isso aconteça com pleno êxito, a gente precisa vacinar cem por cento de todos os bois e búfalos de nosso Estado”, explicou Simone Pereira, coordenadora do Programa Estadual de Vigilância para Febre Aftosa.
Existem dois tipos de reconhecimentos para ir para zona livre sem vacinação: o primeiro é o reconhecimento nacional que se dá pelo Mapa, e depois o reconhecimento internacional, que é através da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). “Alcançando essa primeira meta, nós vamos seguir rumo a zona livre sem vacinação também com reconhecimento internacional, isso mais na frente, após vários requisitos que vamos ter que realizar, dentre eles um inquérito soro epidemiológico que já vai começar essa semana”, adiantou Simone.
Ainda de acordo com Simone Pereira, a partir do dia 2 de maio, essa portaria será colocada em execução, portanto será proibido também o armazenamento e comercialização de vacinas contra Febre Aftosa nesses estados. “Ficará proibida a venda da vacina, e fica proibido o ingresso de animais bovinos e bubalinos vacinados nesses estados citados na portaria, dentre eles o Piauí. Mas, até lá a gente tem que vacinar cem por cento os bovinos e búfalos, e nossas revendas estão autorizadas a vender a vacina durante o mês de abril. A partir do dia 2 de maio, não vamos mais autorizar a vacinação aqui no nosso Estado”, completou.
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