A Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada) através da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi), encaminhou nesta terça-feira (23), ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Belém do Pará – LFDA/PA, o primeiro lote de amostras de soro para o estudo soroepidemiológico da febre aftosa. Foram enviadas 283 amostras provenientes de 41 propriedades do estado.
O estudo soroepidemiológico tem como objetivo detectar a transmissão do vírus da febre aftosa em populações de bovinos nos estados abrangidos pela área epidemiológica em análise. O Piauí compõe a área 3 do estudo, juntamente com os estados do Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará e Roraima.
“Esta ação é parte do Plano Estratégico 2017-2026 (PE-PNEFA), cujo objetivo principal é criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação”, explicou Idílio Moura, gerente de Defesa Animal da Adapi. Segundo ele, a agência está realizando a sorologia para febre aftosa em 85 propriedades rurais do estado, distribuídas em mais de 60 municípios.
A ação foi iniciada no final do mês de março, com prazo para a finalização das coletas e remessa ao laboratório de destino até o final de abril.
Sada busca reconhecimento internacional para o Piauí
A sorologia é uma das etapas mais importantes para que o estado seja reconhecido internacionalmente como zona livre da doença sem vacinação pela Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA).
Os resultados favoráveis da sorologia, associados à avaliação dos outros componentes da vigilância da febre aftosa permitirão demonstrar a ausência da doença nas populações amostradas. Esses avanços contribuem para a ampliação do acesso das carnes brasileiras aos mercados internacionais e crescimento da produção pecuária nacional.
Última campanha de vacinação contra Aftosa
O Piauí está realizando a última etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa durante o mês de abril. A meta é imunizar cerca de dois milhões de bovinos e bubalinos até o dia 30 de abril e o produtor tem até o dia 15 de maio para certificar a vacinação junto à Adapi.
O prazo para a vacinação é improrrogável, já que a portaria publicada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, que reconhece o estado como zona livre da doença sem vacinação, começa a vigorar a partir do dia 1° de maio.
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