Seres realiza ações educativas contra o assédio moral no ambiente de trabalho

O Comitê Pro-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade da secretaria das Relações Sociais (Seres), realizou na manhã desta terça-feira (20), uma roda de conversa sobre Assédio Moral no Ambiente de Trabalho. O evento marca o início da campanha institucional desenvolvida pela secretaria, com a finalidade de conscientizar e combater qualquer tipo de assédio.

Segundo a gerente e membro do Comitê Pró-Equidade, Ana Lúcia Sousa, a discussão do tema é importante para todos os servidores enquanto equipe de trabalho, por se tratar de uma cultura que está enraizada na sociedade.

Segundo Ana Lúcia Sousa, gerente da Seres, membro do Comitê Pro-equidade e organizadora do evento, a discussão do tema é importante para todos os servidores enquanto equipe de trabalho, por se tratar de uma cultura que existe na sociedade e que está enraizada, por exemplo, na questão da inferiorização da mulher, e isso se reproduz no ambiente institucional, seja por homens e até por mulheres, principalmente na relação hierárquica.

“O assédio moral se dá muito nessa perspectiva de que a pessoa que está numa situação hierárquica superior inferioriza e, a partir daí, assume uma série de atitudes e comportamentos que agridem, violentam ou isolam a pessoa que é subalterna do ponto de vista da hierarquia no ambiente institucional. Nas relações interpessoais, nas manifestações individuais, o colega de trabalho não é respeitado porque, no ponto de vista do assediador, ele não merece. Portanto é estigmatizado, difamado, menosprezado, inferiorizado e tem desrespeitada a sua dignidade”, explicou Ana Lúcia.

Difamação, ameaças e intimidação, exclusão social, sobrecarga de trabalho, agressão verbal, discriminação, omissão de informação e humilhação pública são alguns exemplos de assédio moral que podem ser praticados dentro do ambiente de trabalho. A Seres, enquanto instituição, quer criar uma cultura institucional de valorização das relações interpessoais, além de adotar medidas competentes, do ponto de vista disciplinar e legal, e também, trabalhar no acolhimento e apoio às vítimas.  

Para a professora Dulce Silva é preciso falar sobre o assunto para que vítimas e agressores se reconheçam em seus atos. “Assédio moral é crime! Comportamentos abusivos freqüentes que desqualificam pessoas e que são ofensivos precisam ser entendidos e enfrentados, tanto pelo assediador como pelo assediado. São inúmeras as atitudes prejudiciais às relações de trabalho que devem ser combatidas e repudiadas”, concluiu.

O Comitê Pro-equidade da Seres continuará desenvolvendo a campanha contra o assédio moral com a distribuição de material informativo, cartazes e palestras, além de organizar momentos de escuta e sugestões com os servidores afetados por comportamentos não adequados e repetitivos dentro do ambiente de trabalho.

Texto e fotos: Cristiana Melo

Tags:

 

Leia Também