A secretária das Relações Sociais, Núbia Lopes, participou da mesa de abertura da I Conferência de Migrações, Refúgio e Apatridia do Estado do Piauí promovida pela Secretaria da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc), nesta quinta-feira (11). Com o tema “Cidadania e Movimento”, o evento contou com a participação de representante do Ministério da Justiça e da Agência da ONU para Refugiados, a ACNUR.
Regina Sousa, secretária da Sasc, agradeceu a presença dos convidados e destacou a importância de se discutir políticas públicas para os migrantes, refugiados e apatridia. No caso do Piauí, os Warao, que estão no Estado desde 2019 recebendo assistência dos governos municipal, estadual e federal.
A secretária Núbia Lopes ressaltou a necessidade de políticas públicas. “Precisamos avançar para elaborar e para poder executar, de fato, as políticas de educação, da cultura e tantas outras. Falamos com a comunidade venezuelana do Waron para a solução dos problemas que aparecem. Os desafios vão sempre ocorrer, a solução vamos construir juntos”, destacou.
A superintendente dos Direitos Humanos da Sasc, Sônia Terra, reforça o papel das políticas dos migrantes. “O Piauí inicia um processo de discussão das políticas relacionadas a migrantes. Ampliar essas políticas dentro de uma diretriz nacional, apresentando as demandas que a gente tem nos estados, os nossos avanços, mas também os nossos desafios”, defendeu.
No evento, ocorreu a criação de grupos de trabalho, debates, eleição dos delegados(as), votação das propostas apresentadas seguida do encerramento. Youini Blanco, um dos representantes do povo Warao, comentou sobre a importância da conferência. “É importante debater sobre essas demandas, as necessidades do povo Warao, casa, trabalho e que nossas crianças possam estar em uma escola. Hoje é um dia muito importante para nós”, afirmou
Rayssa Cavalcante, representante do ministério da Justiça, reforçou o papel da migração no país. “As migrações têm um papel importantíssimo na diversidade cultural, na diversidade dos povos e na própria questão da economia dentro do território brasileiro e fora também. Então, acho que o primeiro ponto é a mudança do pensamento, a mudança de paradigma, é tirar o tema das migrações de um tema de defesa nacional e de ameaça à soberania, sobre a linha nacional, mas trazer para o aspecto de proteção aos direitos humanos e de inclusão social”, pontuou.
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