Após três meses na ADH, estudantes falam de suas experiências no Oportunidade Jovem

Aprendizagem profissional, trabalho em equipe e oportunidade. Essas expressões têm definido bem a trajetória de pouco mais de três meses de trabalho dos jovens aprendizes que estão atuando na Agência de Desenvolvimento Habitacional do Piauí (ADH). Eles foram selecionados pelo Oportunidade Jovem, programa do Governo do Piauí desenvolvido para formação técnica e profissional de adolescentes da rede pública estadual de ensino.

Cecília Beatriz, Anderson Santos e Teresa da Silva, contam como o trabalho com as equipes da ADH-PI tem somado conhecimento às suas práticas e rotinas, como também vem contribuindo para um amadurecimento pessoal.

Cecília Beatriz, de 14 anos, que atua na Diretoria Administrativa Financeira, avalia como está sendo sua experiência com a gestão pública. “Tenho aprendido muito sobre a organização e a importância de cada etapa dentro da administração. O que mais me surpreendeu foi perceber como todos os processos aqui são interligados. Essa experiência me fez ver o trabalho com outros olhos”, diz.

Para Anderson Santos, que está prestando apoio na recepção, o contato direto com o público que busca atendimento na ADH tem feito com que ele perceba a importância de uma comunicação objetiva e eficiente. “Estar na recepção me ensinou a lidar melhor com as pessoas e entender a importância de ajudar quem precisa de informações. Cada dia aprendo um pouco mais sobre como ser paciente e prestativo”, comenta Anderson.

Teresa Maria da Silva, está na Gerência Técnica Operacional da ADH e avalia que estar envolvida no desenvolvimento de projetos sociais despertou nela uma nova perspectiva sobre o trabalho. “Eu nunca tinha pensado muito sobre como o trabalho social impacta a vida das pessoas. Agora, vejo como isso é fundamental e quero continuar aprendendo mais sobre essa área para poder ajudar ainda mais”, fala Teresa.

O programa Oportunidade Jovem é dividido em quatro ações principais: monitoria estudantil, estágio (curricular obrigatório e extracurricular), aprendizagem profissional e primeira oportunidade de trabalho. Todas as ações contam com contrapartida do governo no pagamento de bolsas e parte do salário dos jovens por um período determinado, seja em instituições privadas ou públicas.

Para quem, como supervisora, tem acompanhado a rotina dos três jovens pela ADH, é notório o amadurecimento dos estudantes ao longo desses três meses. “É interessante acompanhar e perceber a mudança nesses jovens. Cada setor tem sua importância ao ensinar tarefas no dia-a-dia e pode ser que no decorrer desse estágio eles sintam gosto por outra área, ainda assim a experiência no atual setor será essencial na jornada”, explica Maria do Socorro, servidora da ADH, responsável pela monitoria dos estudantes.  

A seleção dos jovens é realizada por meio de uma triagem que identifica as áreas de maior afinidade para cada estudante. A carga horária é de 20 horas semanais, divididas em quatro horas diárias de atividades teóricas e práticas, sendo estas simultâneas ou não, respeitando sempre os compromissos escolares dos estudantes. O contrato dos aprendizes tem duração de dois anos, podendo haver a prorrogação desse contrato.

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