A Agência de Desenvolvimento Habitacional (ADH) está empenhada em melhorar a qualidade de vida dos moradores do Residencial Jacinta Andrade, localizado na zona Norte de Teresina. Nesse sentido, assistentes sociais da ADH-PI têm feito visitas rotineiras para recadastramento, com a intenção de levantar informação cadastral, socioeconômica, financeira e fundiária de todos os imóveis e mutuários do residencial.
A expectativa da ADH é concluir esse recadastramento até o fim de 2023. O objetivo é aprimorar a gestão das políticas habitacionais para o residencial. Na ausência do morador, a assistente social deixa uma notificação informando que o proprietário do imóvel deve comparecer até a sede da ADH, no prazo de cinco dias a contar da data do recebimento do comunicado.
Ao comparecer à ADH, o morador deve apresentar seus documentos pessoais, como RG e CPF. Em casos de compra, venda, aluguel de imóveis de proprietários já falecidos, é requerido, do atual responsável pelo imóvel, contrato de compra e venda, procuração pública, contrato de aluguel e certidão de óbito. Importante destacar que estar ocupando e morando no imóvel é condição necessária para transferência da propriedade no processo de regularização.
“Iniciamos esse levantamento ocupacional em junho e concluímos neste mês de outubro. Atualmente estamos na fase de atendimento, daqueles mutuários que não se encontravam no imóvel e que receberam as cartas solicitando comparecimento aqui na ADH”, explica Raifran Oliveira, diretor de Habitação da ADH.
De acordo com o diretor-presidente da ADH, Carlos Edilson, com o recadastramento a agência pretende equilibrar a necessidade de manter a sustentabilidade dos programas habitacionais com a compreensão das circunstâncias individuais dos beneficiários.
“Esse levantamento de informações é muito importante para mantermos a nossa base cadastral atualizada e nos adequarmos às novas tecnologias também. São dados importantes para analisarmos e buscarmos soluções para ajudar alguns mutuários a regularizarem sua situação. Trabalhamos para garantir que todos tenham a oportunidade de manter suas moradias, desde que estejam em conformidade com as políticas estabelecidas”, destaca.
O Jacinta Andrade foi construído em 2013 com um total de 4.300 unidades, sendo, na época, um dos maiores investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. Há três modelos de casas no residencial: de 36m², composta de dois quartos, banheiro, sala, cozinha e área de serviço; outro de 50m² – com três quartos, sala, cozinha e área de serviço; e um último de 57m² voltados para cadeirantes e, por isso, toda adaptada.
Tags: adh, carlos edilson, habitação, moradia
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