As exportações do mês passado apresentaram queda comparada ao mesmo mês do ano passado.
Em meados de março último foi divulgado pelo IBGE o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) que aponta queda de 7,5% na produção de grãos no Piauí em 2024, após 7 anos seguidos de safras recordes.
E a produção piauiense do mês de março de 2024 repercutiu o referido diagnóstico uma vez que a balança comercial, em comparação com o mês de março de 2023, sofreu vertiginosa queda. Ou seja, exportou US$ 36,7 milhões diante de US$ 129,5 milhões do mesmo mês do ano passado, representando encolhimento de 71,6%.
As importações no período aferido cresceram 1,9%, que representa o valor de US$ 0,5 milhão. Pois foram US$ 26,4 milhões agora ante US$ 25,9 milhões em março de 2023.
O superávit (saldo da balança comercial de março de 2024) foi de US$ 10,3 milhões, que corresponde a 28,1% dos produtos negociados.
Os produtos mais vendidos foram soja com índice de 44% (US$ 16,1 milhões), milho com 16% (US$ 5,8 milhões), farelo de soja com 13% (US$ 4,7 milhões), minério de ferro com 10% (US$ 3,6 milhões), outras gorduras e óleos animais e vegetais com 5,7% (US$ 2,1 milhões), algodão bruto com 5% (US$ 1,8 milhão) e demais produtos agropecuários com 3,3% (US$ 1,2 milhão).
Os municípios que mais exportaram foram Uruçuí, Bom Jesus, Campo Maior, Baixa Grande do Ribeiro e Parnaíba. Os países que mais importaram foram China (50%), EUA (9,8%), Irã (8,7%), Espanha (5,7%), Itália (4,4%), Polônia (3%) e Portugal (2,8%).
É público e notório que o Governo do Estado se faz presente estimulando todas as cadeias produtivas do Piauí com incremento da infraestrutura, da produtividade e da inovação, além da atração de investimentos, para expandir os negócios do Estado do Piauí.