Balança Comercial do Piauí alcança superávit de R$ 514,8 milhões de reais em julho

Foram US$ 94,1 milhões de doláres de saldo somente no mês passado.

Em julho de 2025, o Piauí exportou o valor de US$ 111,5 milhões, equivalente a R$ 610 milhões de reais, alcançando um superávit (diferença entre as exportações e importações) de US$ 94,1 milhões, equivalente a R$ 514,8 milhões de reais, que corresponde a 84,39% dos produtos negociados. Os dados foram divulgados na quarta-feira (06) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). 

Comparativo

No comparativo com julho de 2024, a Balança Comercial do Piauí apresentou queda nas exportações, comercializando US$ 73,2 milhões a menos que o mesmo mês do ano passado, quando exportou US$ 184,7 milhões, apresentando queda de 39,6%. Em comparação com o mês de junho de 2025, as exportações apresentaram alta, comercializando US$ 4,9 milhões (R$ 26,8 milhões) a mais que o mês de junho, quando exportou US$ 106,6 milhões (R$ 583,2 milhões de reais), com alta de 4,3%.

Importações

Segundo dados do MDIC, as importações do mês aferido foram de US$ 17,4 milhões (R$ 95,2 milhões) que no comparativo com julho de 2024 que alcançou US$ 23 milhões (R$ 125 milhões), sofrendo redução de 24,3%. 

Exportações acumuladas

As exportações acumuladas de 2025 (janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho e julho) foram de US$ 662 milhões (R$ 3,622 bilhões de reais) e as vendas do acumulado do mesmo período de 2024 foram de US$ 789,3 milhões (R$ 4,318 milhões de reais), gerando uma diferença de US$ 126,7 milhões, com queda de 16%.

Principais produtos

Os produtos mais vendidos foram a soja com participação de 93,6% (US$ 104,3 milhões), mel natural com 3,8% (US$ 4,2 milhões), outras gorduras e óleos animais e vegetais com 1% (US$ 1,1 milhão) e frutas e nozes não oleaginosas com 0,3% (US$ 33,5 mil).

Os municípios que mais exportaram foram Uruçuí, Bom Jesus, Monte Alegre do Piauí, Santa Filomena, Corrente e Parnaíba. Os países que mais compraram foram  China (71,6%), Espanha (7,4%), EUA (4%), Vietnã (3,6%), Paquistão (3,4%) e Japão (3,4%). 

O superintendente de Desenvolvimento Econômico, Deusval Lacerda, destaca o alinhamento dos governos estadual e federal na defesa dos produtores em relação aos efeitos do recente aumento de tarifas sobre as exportações brasileiras pelos Estados Unidos. “O Brasil vem enfrentando um inesperado tarifaço sobre suas exportações para os Estados Unidos, e os governos Rafael Fonteles e Lula estão irmanados na missão de proteger os produtores piauienses e brasileiros. Estamos atuando firmemente para enfrentar todas e quaisquer incertezas, buscando as soluções mais viáveis para mitigar os impactos e incentivando nossas empresas a explorarem novos mercados internacionais. O momento exige união, estratégia e ação coordenada para garantir a continuidade do crescimento econômico e da geração de empregos”, afirmou o gestor.

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