Com superávit de mais de US$ 148 milhões, o Piauí mantém trajetória de crescimento nas exportações.
Em outubro de 2025, o Piauí exportou o valor de US$ 165,3 milhões de dólares, equivalente a R$ 884,9 milhões de reais, alcançando um superávit (diferença entre as exportações e importações) de US$ 148,1 milhões de dólares, equivalente a R$ 792,1 milhões de reais, que corresponde a 89,5% dos produtos negociados. Os dados foram divulgados na quinta-feira (06) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
No comparativo com outubro de 2024, a Balança Comercial do Piauí apresentou alta nas exportações, comercializando US$ 41,8 milhões a mais que no mesmo mês do ano passado, quando exportou US$ 123,5 milhões, apresentando alta de 33,8%. Em comparação com o mês de setembro de 2025, as exportações de outubro apresentaram alta, comercializando US$ 6,5 milhões de dólares a mais que o mês de setembro, quando exportou US$ 158,8 milhões de dólares, com alta de 4%.
Segundo dados do MDIC, as importações do mês aferido foram de US$ 17,2 milhões (R$ 92 milhões de reais) que no comparativo com outubro de 2024 que alcançou US$ 31,3 milhões, sofrendo redução de 45%.
As exportações acumuladas de 2025 (janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro e outubro) foram de US$ 1.094 bilhões de dólares (R$ 5.857 bilhões de reais) e as vendas do acumulado do mesmo período de 2024 foram de US$ 1.313 bilhões (R$ 7.029,4 bilhões de reais), gerando uma diferença de US$ 219 milhões, com queda de 16,6%.
Os produtos mais vendidos foram a soja com participação de 87% (US$ 143 milhões), milho com 5,4% (US$ 8,9 milhões), minério de ferro com 3,2% (US$ 5,2 milhões), algodão bruto com 1,8% (US$ 2,9 milhões), outras gorduras e óleos animais e vegetais com 1,1% (US$ 1,8 milhão) e mel natural com 0,6% (US$ 991 mil).
Os municípios que mais exportaram foram Bom Jesus, Uruçuí, Santa Filomena, Piripiri, Corrente e Picos. Os países que mais compraram foram China (89,5%), Espanha (3,2%), Egito (2,8%), EUA (0,7%), (0,7%) e Bangladesh (0,5%).
O superintendente de Desenvolvimento Econômico do Piauí, Deusval Lacerda, destacou o papel estratégico das políticas públicas implementadas pelo Governo do Estado para impulsionar o crescimento industrial e a diversificação produtiva. “O desenvolvimento do Piauí não se resume apenas ao setor de grãos. Conforme o eficaz planejamento do governo Rafael Fonteles, o setor industrial vem acompanhando com grande vigor o movimento da nossa economia. Esse avanço é resultado do desempenho constante de empresas voltadas para a exploração mineral, da produção de alimentos e dos investimentos em energia renovável. Estamos vivendo um momento de expansão e consolidação — é o Piauí dando um grande salto no seu desenvolvimento econômico, social e sustentável.”

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