Na manhã dessa terça-feira (14), representantes da Secretaria de Estado da Defesa Civil (Sedec) e da Defesa Civil Municipal de Teresina (Semdef) estiveram reunidos para dialogar sobre estratégias de prevenção baseadas no uso de ferramentas educacionais nas escolas municipais da capital.
A proposta é construir um projeto-piloto, para atuação do ‘Programa de Educação para Redução de Riscos e Desastres’, tendo como objetivo a promoção de ações e capacitação de professores, com a metodologia da educação com foco na redução de riscos e desastres.
De acordo com assessor técnico da Sedec, Werton Costa, o ‘Programa de Educação para Redução de Risco’ é uma iniciativa inovadora no Piauí, sendo uma ação compartilhada entre Defesa Civil do estado e a Defesa Civil Municipal de Teresina.
“É uma ação muito importante, que a gente chama de ‘Programa de Educação para Redução de Risco’, além de ser uma iniciativa inovadora no Estado. Teresina já tem uma grande expertise nas ações de defesa civil, bem como possui um mapeamento mais detalhado das áreas de risco, além de uma rede educacional bastante capilarizada nessas áreas. O preferencial deste programa é trabalhar com educadores em comunidades de escolas que já estão inseridas nessas áreas” explicou Werton Costa.
Para o secretário da Semdef, Carlos Ribeiro, capacitar os educadores é o passo inicial, feito isso, serão realizadas ações dentro da comunidade. “O programa inicialmente contará com a capacitação de educadores na metodologia da educação na redução de riscos e desastres e, posteriormente, com a organização de núcleos comunitários de Defesa Civil nas comunidades mapeadas como de risco”, destacou o secretário Carlos Ribeiro.
Inicialmente, o programa está sendo idealizado para ser implantado em Teresina, podendo abranger, depois, todas as regiões do Piauí.
“Nós estamos construindo um programa inicialmente para implantação em Teresina, mas esse programa terá uma dimensão territorial, ou seja, nós vamos atuar em todas as regiões do Piauí, como, por exemplo, na faixa sertaneja. Vamos selecionar as escolas preferenciais, que são atingidas principalmente pelos ciclos graves de estiagem e assim, também, nos outros territórios, de acordo com suas prioridades. Então, dentro dos territórios, nós vamos eleger aquelas escolas baseadas no critério risco”, ressaltou Werton Costa.