Defesa Civil fortalece parceria com a Codevasf e recebe mais de 300 equipamentos para rede de monitoramento comunitário

A Secretaria de Estado da Defesa Civil do Piauí (Sedec) recebeu, nesta quarta-feira (17), da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) mais de 300 equipamentos para o fortalecimento e ampliação da rede colaborativa de monitoramento, executada por meio dos Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil (NUPDECs).

A Defesa Civil recebeu equipamentos que serão utilizados na execução do projeto, incluindo 293 pluviômetros, 4 tablets, 4 GPS e 1 projetor. Em breve, também serão incorporados um drone e 298 coletes, ampliando as ferramentas de trabalho dos núcleos comunitários.

O secretário da Defesa Civil, Nerinho, destacou a importância dos equipamentos e disse que eles representam um avanço significativo no fortalecimento da prevenção de desastres e no engajamento das comunidades. “Esses equipamentos serão usados para a execução da rede colaborativa de monitoramento e para a instalação de pluviômetros em comunidades ribeirinhas. Isso representa prevenção  e é isso que estamos trabalhando na Defesa Civil. Nós não agimos apenas no desastre, nós agimos para nos proteger em todos os momentos”, disse o secretário.

Foto: Jany Chaves
Foto: Jany Chaves

O superintendente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Marcelo Castro Filho, disse que a parceria surgiu como uma união entre a inovação e a educação. “Esse é um projeto inovador e resolvemos unir esforços para que ele possa ser executado, principalmente focando nessas comunidades ribeirinhas que podem ser mais afetadas com a cheia dos rios. Essas comunidades serão ensinadas e com isso poderão nos ajudar no monitoramento”, disse o superintendente.

Werton Costa, diretor de prevenção e mitigação da Defesa Civil, ressaltou ainda que o projeto tem caráter duplo, com impacto direto na proteção das comunidades e na produção de informações estratégicas para a Defesa Civil. “Esse projeto representa tanto um trabalho educacional voltado à redução de riscos e desastres, quanto uma ação efetiva para a criação de um banco de dados que servirá de suporte durante a quadra chuvosa”, disse o diretor.

Com duração prevista de dois anos (2025–2027), o projeto tem a expectativa de contemplar os 12 territórios piauienses, consolidando uma rede de monitoramento descentralizada, participativa e voltada à segurança da população.

 

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