A regularização é fundamental para a garantia dos direitos dos povos originários
Nesta segunda-feira (12), teve início a programação do Identidades, Territorialidades e Educação Indígena, no Museu do Piauí, em Teresina. O evento foi realizado pela Sasc e contou com a presença do diretor-geral do Instituto de Regularização Fundiária e Patrimônio Imobiliário do Piauí (Interpi), Rodrigo Cavalcante.
Durante o evento, os caciques presentes realizaram um ritual de acolhimento e, na mesa de abertura, a cacique Francisca, da Comunidade Serra Grande dos Kariri, no município de Queimada Nova, reforçou a importância da titulação feita pelo Interpi. Segundo ela, a regularização é fundamental para a garantia dos direitos das comunidades indígenas.
“Estamos muito felizes com as três comunidades que já foram regularizadas e tituladas no Piauí, e temos 12 processos em andamento. É um avanço significativo, mas ainda há muito a ser feito. A regularização é fundamental para que possamos ter acesso aos nossos direitos e garantir a nossa sobrevivência enquanto povos indígenas”, afirmou a cacique.
O diretor-geral do Interpi, Rodrigo Cavalcante, também destacou a importância da regularização das comunidades indígenas no estado. Ele ressaltou o compromisso do órgão em dar continuidade aos processos de titulação e regularização.
“O Interpi tem um compromisso com as comunidades indígenas do Piauí, e a regularização é uma das prioridades da instituição. Sabemos da importância desse processo para garantir a segurança jurídica das comunidades e a preservação da cultura e dos direitos dos povos indígenas”, disse Cavalcante.
Com a programação do Identidades, Territorialidades e Educação Indígena, que segue até o final do mês, serão realizadas diversas atividades voltadas para a valorização e preservação da cultura e dos direitos dos povos indígenas no Piauí.
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