Comunidades quilombolas Tanque de Cima, Macacos, Pitombeira e Caraíbas receberam seus títulos coletivos de propriedade de terras
O Instituto de Terras do Piauí (Interpi) concluiu, em março, a regularização fundiária nas comunidades quilombolas Tanque de Cima, Macacos, Pitombeira e Caraíbas, que receberam seus títulos coletivos de propriedade de terras, um passo importante rumo à garantia de direitos ancestrais e à preservação da cultura quilombola.
Entre as comunidades beneficiadas, destaca-se a comunidade Tanque de Cima, localizada no município de Acauã. Para a liderança quilombola, Adailza Lima, esta conquista representa um longo caminho de resistência e esperança. “Receber esses títulos é mais do que um reconhecimento legal, é a garantia da permanência em nossas terras, onde vivemos há gerações. É a afirmação de nossa identidade e história”, declara.
O diretor-geral do Interpi, Rodrigo Cavalcante, ressalta a importância dessas entregas como um compromisso do órgão com a promoção da justiça territorial e social. “A regularização fundiária das comunidades quilombolas é uma prioridade para o Interpi. Estamos empenhados em garantir o acesso dessas comunidades aos seus territórios de origem, promovendo assim a dignidade e o respeito aos direitos humanos”, afirma Cavalcante.
Essa iniciativa não apenas assegura a posse legal das terras, mas também fortalece a autonomia econômica e cultural das comunidades quilombolas. Com os títulos em mãos, abre-se um leque de possibilidades para o desenvolvimento sustentável desses territórios, preservando suas tradições e promovendo o bem-estar de seus habitantes.
O Governo do Estado, através do Interpi, reafirma seu compromisso com a promoção dos direitos humanos e a valorização da diversidade cultural.