O objetivo foi levar as experiências do Piauí para os demais estados do país, bem como promover a formação de parcerias para maior efetividade das políticas públicas de desenvolvimento social
A Secretaria da Assistência e Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome (Sasc), por meio da Diretoria de Promoção da Cidadania LGBTI+, participou, nos dias 25 e 26 de setembro, do V Seminário de Segurança Pública e Pessoas LGBTQIA+, realizado no Auditório do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, em Brasília. O objetivo foi levar as experiências do Piauí para os demais estados do país, bem como promover a formação de parcerias para maior efetividade das políticas públicas de desenvolvimento social.
As quatro experiências apresentadas foram: Protocolo Cidadão de Proteção de Produção de Dados de Violência Contra LGBTQIA+; Boletim de Dados de Violência Contra a Pessoa LGBTQIAPN+, no Piauí (no período de 2023 a 2025); Pacto Estadual de Enfrentamento à Violência LGBTQIAFÓBICA; e a Política de Acolhimento à População LGBTQIA nos serviços ofertados pelo Centro de Referência LGBTQIA Raimundo Pereira.

Joseane Borges, diretora de Promoção da Cidadania LGBTQIA+ da Sasc, informou que foram dois dias de grandes trocas de experiências, além da oportunidade de apresentar as experiências exitosas voltadas para a área da segurança pública com foco no protocolo. “É um mecanismo de acolhimento e de proteção à população LGBT, onde temos um levantamento de dados, como a questão da discriminação, violação dos direitos, dentre outros para que possamos criar subsídios nos protocolos e elaborarmos políticas públicas bem mais amplas para a população”, explicou a diretora.

Ainda segundo Joseane Borges, o protocolo foi lançado em 2023 e, anualmente, são apresentadas estatísticas comprovadas da população LGBT, como mortes violentas, discriminação e outras ocorrências. “Diante desses dados, iremos saber como e onde chegar para coibirmos essas atitudes. Então, é muito importante falarmos sobre esse trabalho na área da segurança pública estadual e através da coordenação de proteção à população LGBT. Essas e outras experiências foram as que levamos para o encontro nacional em Brasília”, justificou.
