A Superintendência de Cidadania e Defesa Social (Sucid) da Secretaria da Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (Sasc), realizam, na segunda (1º) e terça-feira (2), o Curso de Formação em Gênero e Raça. As aulas serão promovidas no auditório da Escola Superior de Advocacia do Piauí (ESA) da OAB-PI, no bairro Cabral, das 7h às 18h.
A proposta da formação é fortalecer práticas profissionais fundamentadas na igualdade racial, na perspectiva de gênero e nos direitos humanos, consolidando uma atuação mais cidadã, humanizada e antirracista no campo da segurança pública.
O diretor de Igualdade Racial da Sasc, José Bispo, explica que o curso é uma iniciativa da Superintendência de Promoção da Igualdade Racial e Povos Originários (Suipro), aliada a diversas ações que vêm sendo desenvolvidas pela Secretaria de Segurança Pública. “Podemos destacar o protocolo de abordagem para a população de terreiro, coordenado pela área de Promoção da Igualdade Racial na Segurança Pública”, ressaltou José Bispo, que também falou sobre a colaboração da Sasc para a criação da capacitação e a articulação com a SSP-PI para ofertá-la aos profissionais de segurança. “Temos a responsabilidade de disponibilizar os ministrantes e organizar o conteúdo do curso. Já a parte operacional, técnica e o financiamento da qualificação ficam a cargo da Segurança Pública”, explicou.
A primeira turma foi realizada em Bom Jesus, para policiais da região. A etapa de Teresina acontece nos dias 1º e 2 de dezembro, e a próxima será em Parnaíba, nos dias 16 e 17 de dezembro. O curso é destinado às forças de segurança, incluindo Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, PRF, PF e Guarda Civil Municipal.

Para o coordenador de Igualdade Racial da SSP-PI, João Pedro Monteiro, o curso busca ampliar o conhecimento sobre racismo estrutural e violências de gênero. “Apresentamos como essas estruturas se formaram, trazendo uma perspectiva conceitual e histórica, e avançamos para o debate prático, tratando da operacionalização dessas questões. Com isso, buscamos cumprir nossas metas de combate ao racismo e ao machismo ainda presentes nas instituições”, destacou.