Superintendentes da SAF participam da 4ª Edição do Encontro do Coletivo dos Povos e Comunidades Tradicionais do Cerrado

O Encontro do Coletivo dos Povos e Comunidades Tradicionais do Cerrado, que teve na sua 4ª edição o lema “Insistir e Resistir pelo direito de Existir,” aconteceu entre os dias 15 e 18 de junho, na comunidade indígena Vão do Vico, no município de Santa Filomena.

O encontro, organizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), contou com a presença de representantes da SAF. O superintendente de Projetos Territoriais e Desenvolvimento Rural, Jairo Chagas, e a superintendente de Ações Afirmativas e Organização Social, Márcia Mendes, puderam acolher as demandas dos povos e comunidades tradicionais e apresentar a estrutura da SAF, programas e projetos que podem beneficiar os agricultores e agricultoras da região.

Foto: Millena Brito

Para a superintendente Márcia Mendes, a presença da SAF no encontro é importante para a construção de diálogo e estratégias de políticas públicas para a região. “Chamar a SAF para uma roda de conversa é importante para construir um diálogo e, assim, construir estratégias de políticas públicas para a região do cerrado de forma colaborativa,” cita.

O superintendente de Projetos Territoriais de Desenvolvimento Rural, Jairo Chagas, conta que a SAF pretende ampliar projetos para a região do cerrado. “A SAF tem o maior interesse em ampliar projetos para a região do cerrado, e, assim, atuar de forma mais efetiva e concreta, fazendo novas experiências, para monitorar, entender e ver como a gente pode ampliar as ações para essa região”, explica.

A coordenadora da Comissão Pastoral da Terra (CPT), a indígena Akroá Gamella, Mercês Alves, fala que a resistência desses povos e comunidades na luta por sua existência são fundamentais para a preservação dos territórios. “São comunidades que vêm resistindo pelo direito à terra. São comunidades que já sofrem com desmatamento e invasões, mas agora estão organizadas como coletivo para enfrentar esses desafios,” relata.

O encontro reuniu representantes dos povos e comunidades tradicionais da região do cerrado piauiense, comunidades indígenas, ribeirinhos, brejeiros e quebradeiras de coco babaçu que falaram sobre os desafios e os avanços que tiveram ao longo do ano. Estiveram presentes, também, o Instituto de Terras do Piauí (Interpi) e a Defensoria Pública do Estado do Piauí (DPE), através de seus representantes, que acolheram demandas e construíram diálogo com as comunidades.

Foto: Millena Brito

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