SAF disponibiliza 1,5 milhão de recurso do PAS para agricultores e agricultoras do cerrado

O recurso foi anunciado em audiência conjunta entre o Governo do Estado e o Coletivo de Povos e Comunidades Tradicionais do Cerrado

A secretária de Estado da Agricultura Familiar (SAF), Rejane Tavares, esteve na manhã desta quarta-feira (21), em audiência conjunta com outros órgãos do Governo do Estado e o Coletivo de Povos e Comunidades Tradicionais do Cerrado, no Palácio de Karnak.

A audiência foi fruto do 4º Encontro do Coletivo de Povos e Comunidades Tradicionais do Cerrado, que aconteceu no município de Santa Filomena, na comunidade indígena Vão do Vico. O objetivo da audiência foi ouvir os representantes dessas comunidades que compõem o coletivo para acolher as demandas e construir propostas objetivas a partir disso.

Foto: Geirlys Silva

O ribeirinho Juarez Sousa fala da relação da sua comunidade com a terra e da importância da preservação desse território para o sustento e para a vida da comunidade, “nós vivemos lá tirando nosso sustento, trabalhando nos nossos modos, vivendo da roça e trabalhando na terra, plantando e colhendo.” Relata.

Foto: Geirlys Silva

Após ouvir os relatos e demandas dos membros do coletivo, a secretária Rejane Tavares falou sobre as propostas da SAF para atender aos agricultores e agricultoras do cerrado, “conseguimos agora, em diálogo com o Banco Mundial, inserir os Territórios Chapada da Mangabeiras e o Tabuleiros do Alto Parnaíba, dentro do novo projeto Pilares II, que prevê projetos produtivos para a região do cerrado, além disso, a SAF disponibiliza, esse ano, R$1,5 milhão de recurso do Programa de Alimentação Saudável (PAS), para as comunidades da região do cerrado.” Conclui.

Coletivo de Povos e Comunidades Tradicionais do Cerrado

O Coletivo de Povos e Comunidades Tradicionais é formado por 35 comunidades localizadas no cerrado piauiense e conta com a assistência da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Essas comunidades se organizaram para fazer frente às dificuldades e desafios presentes em sua região, através dessa organização o coletivo busca, junto ao Governo do Estado, levar mais políticas públicas para o cerrado nas mais diversas áreas. Para isso, os órgãos estaduais presentes na audiência coletiva fizeram a proposta de formar um Grupo de Trabalho para dialogar e formar estratégias para conduzir as ações nessa região.

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