A Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF), através do Programa de Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade, realizou uma Roda de Conversa com a delegada e professora, Eugênia Villa, a socióloga, Thátila Porto e a coordenadora do Programa Pró-Equidade e de Diversidade e Igualdade Racial da Secretaria de Estado de Mulheres (Sempi), Mariana Arouche.
A Roda de Conversa trouxe temas como a violência institucional, o assédio moral e sexual, a violência contra mulher e o feminicídio e também abordou os objetivos do Programa de Pró-Equidade para promover um ambiente de trabalho saudável, diverso e inclusivo.
A secretária da SAF, Rejane Tavares, chamou a atenção para a importância de legitimar os direitos da mulher nos espaços públicos. “Muitas vezes a luta das mulheres pelos seus direitos acaba sendo ridicularizada ou silenciada nos espaços públicos, mas através do Programa de Pró-Equidade, a luta da mulher e a luta em favor da diversidade e de um ambiente saudável no trabalho, vai ser cada vez mais legitimada dentro desses espaços”, pontua.
Para a delegada Eugênia Villa, a iniciativa da SAF de promover esse diálogo sobre a violência contra a mulher é importante para reconhecer as violências e, assim, apoiar essas mulheres. “O feminicídio é a violência mais cruel, é o que encerra o ciclo de vida de uma mulher. É preciso a gente reconhecer essas violências, para que a gente possa ligar o nosso radar pessoal e nos unir para nos solidarizar e ajudar outras mulheres”, conclui.
Durante a Roda de Conversa, também foi abordada a violência institucional. De acordo com a Organização Mundial do Trabalho (OIT), estima-se que anualmente 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos por causa de depressão e ansiedade, custando à economia global quase 1 trilhão de dólares. Os motivos para os dias de trabalho perdidos estão diretamente ligados ao assédio moral no local de trabalho, como explica a socióloga Thátila Porto. “Quando se fala de violência institucional, que são diversas, como foi falado na palestra sobre o assédio moral e o assédio sexual, que afeta as relações de trabalho, a ponto de afetar também economicamente, como estima a OIT em 2022, mostrando que há um custo de 1 trilhão de dólares por ano na economia global”, afirma.
A coordenadora do Programa Pró-Equidade e de Diversidade e Igualdade Racial da Sempi, Mariana Arouche, fala da importância desse momento para os servidores e servidoras da SAF. “É um momento de formação e diálogo, para que possamos entender o que é Programa Pró-Equidade, qual o seu objetivo e o que ele se dispõe a trabalhar dentro das secretarias. Hoje tivemos a participação de outras duas mulheres que abordaram várias questões pertinentes ao Programa de Pró-Equidade, com informações necessárias para que possamos nos entender no espaço de trabalho”, conclui.
O Programa de Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade, tem o objetivo de promover novas práticas na gestão organizacional, combatendo a discriminação e desigualdade, a fim de favorecer um ambiente de trabalho com equidade de gênero, raça e diversidade. Na SAF, o programa é representado por um comitê que desenvolve ações dentro da instituição, como a elaboração do perfil da organização, palestras e demais contribuições para um ambiente de trabalho saudável.
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