Na ocasião, foi lançado ainda o Plano Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade
Repórter: Pedro Vitor Melo
A Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF-PI) empossou cinco integrantes para o Comitê de Políticas Públicas para Mulheres Rurais, em solenidade realizada nesta quinta-feira (9) no auditório da instituição. Na oportunidade, foi lançado também o Plano Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade da SAF, um instrumento que evidencia o compromisso no desenvolvimento de novas concepções de gestão de pessoas e cultura organizacional na promoção da equidade no ambiente de trabalho.
O Comitê de Políticas Públicas para Mulheres Rurais reúne entidades da sociedade civil e de movimentos sociais que tenham atuação com mulheres rurais ou com as agricultoras urbanas e periurbanas para o biênio 2021-2022.
“O comitê terá um caráter consultivo, garantindo a participação popular nas políticas públicas para as mulheres rurais. É um momento especial para as mulheres rurais, que muitas vezes comandam a produção da agricultura familiar em suas comunidades. Essa presença feminina deve ser reconhecida, ouvida e respeitada”, afirma Patrícia Vasconcelos, secretária da Agricultura Familiar.
Tomaram posse no Comitê de Políticas Públicas para Mulheres Rurais, representações de cinco entidades. São elas: Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Piauí – FETAG-PI; Associação do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu – MIQCB; Ação Social Esperantinense – ASESP; Cooperativa de Produção e Serviços dos Técnicos Agrícolas do Piauí – COOTAPI e o Centro de Educação Ambiental e Assessoria – CEAA.
Após a posse do comitê, a consultora de Gênero e Raça do PROGERE II – SAF-PI, Wladynéa Albuquerque, fez a apresentação do Plano Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade. Os objetivos do plano ressaltam o respeito, o reconhecimento e a valorização da diversidade, como passos essenciais para a promoção da igualdade de direitos das pessoas com identidades diferentes, buscando uma relação de trabalho mais igualitária. “A construção de uma nova cultura depende da união de todos nós. O plano apresenta diretrizes, mas é democrático e está aberto para novas construções”, pontua.
Por fim, foi realizada ainda uma palestra sobre assédio às mulheres no ambiente de trabalho, ministrada pela socióloga Thátila Porto, assessora técnica da Coordenadoria de Políticas para as Mulheres do Piauí. “Foi um momento muito especial de esclarecimento e reflexão. As servidoras puderam fazer perguntas, compartilhar experiências e refletir sobre a temática. A luta pela igualdade de gênero é um dever de todos nós”, comenta Tátila Porto.
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