Programa Juventude Rural Transformadora reúne 100 jovens em módulo presencial sobre cooperativismo

Durante três dias, em Teresina, 100 alunos do programa Juventude Rural Transformadora participaram do módulo presencial do curso, realizado no Instituto Federal do Piauí (IFPI). A formação teórico-prática teve início no sábado (13) e encerrou nesta segunda (15). Na oportunidade, foram debatidos temas relacionados à gestão e à organização, com foco no cooperativismo e no associativismo.

Com atuação nos 12 territórios do Piauí, o programa é uma parceria entre Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), Instituto Federal do Piauí (IFPI) e Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), com apoio da Secretaria da Educação (Seduc).

Os alunos tiveram momentos de trocas de informações com representantes da SAF apresentando os diversos programas da secretaria, como o de Fortalecimento das Cooperativas da Agricultura Familiar (Redecoopi), Piauí Sustentável e Inclusivo (PSI) e Pilares de Crescimento e Inclusão Social (Pilares II).

Encontro presencial do programa Juventude Rural Transformadora (Foto: Geirlys Silva / SAF)

A diretora de Mobilização e Organização Social da SAF, Márcia Mendes, explica que o projeto está em fase de preparação para que os jovens apresentem suas propostas ao Governo do Estado. “Estamos trabalhando com os alunos os projetos PSI e Pilares, que vão financiar as propostas que os jovens irão apresentar à Secretaria. Os jovens estão se apropriando de todas essas informações para, junto com os professores orientadores, elaborarem as propostas e apresentá-las à SAF, que ficará responsável pelo acompanhamento e pela execução dos projetos nos territórios”, conta.

Foto: Geirlys Silva / SAF

Thiago Soares, coordenador do projeto no IFPI, falou sobre o encerramento do módulo e o aprendizado construído ao longo do processo. “É com grande satisfação e alegria que estamos finalizando o Módulo 6 do projeto Juventude Rural Transformadora, no qual trabalhamos a gestão e a organização para o desenvolvimento rural, abordando conhecimentos como associativismo e cooperativismo, organizações fundamentais para o fortalecimento da agricultura familiar. Nesse sentido, o módulo tem sido um espaço de muito aprendizado e de troca de experiências entre todos os participantes, especialmente entre os nossos formandos e formandas”, afirma.

Francisco Helito, agente de desenvolvimento da SAF no Território dos Cocais (Foto: Geirlys Silva / SAF)

Francisco Helito, agente territorial da SAF no Território dos Cocais, destaca que o projeto facilita a inserção de jovens do campo no mercado de trabalho. “Trabalhamos nesse módulo a temática do cooperativismo e a construção dos projetos finais dos jovens. São jovens egressos de escolas técnicas e agropecuárias do estado do Piauí, distribuídos nos 12 territórios. É um momento ímpar para o fortalecimento da agricultura familiar no estado, em que capacitamos e inserimos no mercado de trabalho jovens mais qualificados, fortalecendo a mão de obra da extensão rural e o trabalho do homem e da mulher do campo”, disse.

João Vitor Santos, estudante do projeto Juventude Rural Transformadora (Foto: Geirlys Silva / SAF)

Para os bolsistas do programa, a iniciativa tem trazido resultados positivos. O estudante João Vitor Santos, do município de Pedro II, comenta que o projeto tem permitido uma verdadeira imersão junto às entidades que fazem a agricultura familiar e que está enriquecendo sua formação para atuação no campo.

“A caminhada tem sido muito construtiva, a gente tem aprendido muita coisa interessante, tem levado isso para as comunidades que estamos visitando, para as instituições que estamos participando, sindicatos, instituições não governamentais, filantrópicas. No mais, dizer que está sendo uma experiência incrível participar desse programa. A gente está aprendendo muito, enriquecendo muito e compartilhando muitas experiências boas”, relata o jovem.

Foto: Geirlys Silva / SAF

Os estudantes do projeto recebem uma bolsa mensal de R$ 1.000, além de auxílio para transporte e alimentação. Foram selecionados alunos com idades de 18 a 25 anos egressos de escolas famílias agrícolas (EFAs), escolas agrotécnicas ou egressos de curso superior de áreas agrárias.

 

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