A implantação do Observatório da Despesa Pública no Piauí (ODP Estadual) já apresenta seus primeiros resultados com a criação de painéis de informações gerenciais que possibilitam a análise mais minuciosa e eficiente dos dados relacionados às principais áreas da gestão pública do Estado.
Através do projeto, a Controladoria-Geral do Estado adquiriu, junto ao Banco Mundial, a ferramenta de Business Intelligence (BI) Qlik Sense. As funcionalidades foram apresentadas pela equipe da Gerência de Tecnologia da Informação (Getin) aos demais auditores da CGE.
Por meio da ferramenta, é possível obter um panorama dos gastos públicos com base nas informações relacionadas à folha de pagamento (extraído direto do Infofolha), Sistema de Custos (sistema Infocustos), Sistema Integrado de Administração Financeira do Estado do Piauí (SIAFE) e Sistema Integrado de Controle Interno (SINCIN). O Infocustos já está sendo utilizado na Secretaria de Justiça do Estado, onde é possível analisar, por exemplo, o custo médio de preso para o estado, as unidades prisionais do estado com maiores custos e avaliar a efetividade desses custos por unidade prisional.
Futuramente, a ferramenta também vai integrar os dados referentes a licitações e contratos e a base de dados do Sistema de Monitoramento de Acompanhamento de Ações Estratégicas (SIMO).
Para o gerente de Tecnologia da Informação da CGE, Márcio Barros, o uso da tecnologia da informação favorece sobremaneira os trabalhos dos auditores e pode subsidiar a tomada de decisão de gestores e do próprio governador do Estado.
“A ideia é que se tenha um panorama geral da administração pública, com dados referentes a processo licitatório, contratação, pagamento, execução de ações, prestações de contas via Sistema de Controle Interno e inclusive, que se permita analisar a efetividade dos gastos públicos. O uso de recursos tecnológicos avançados, que são previstos no ODP, a exemplo da inteligência artificial e do data science possibilita a obtenção de uma radiografia geral da gestão pública quanto a eficiência e eficácia na aplicação dos recursos, de forma mais rápida, com menor quantidade de erros possível e com informações apresentados de maneira simples e fácil de entender”, destacou o auditor.
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Virgínia Santos
Assessoria de Comunicação da CGE/PI
