CGE faz adesão para receber alertas do sistema ALICE e busca orientações para aprimorar parâmetros de controle

A Secretaria da Fazenda do Piauí (SEFAZ), por meio da Superintendência de Controladoria-Geral do Estado, aderiu ao sistema ALICE da Controladoria-Geral da União (CGU), visando facilitar o acompanhamento de processos de compras e contratações públicas.

Nesta sexta-feira (02), os Diretores de Controladoria, Kilmer Távora; de Auditoria e Monitoramento, Décio Moura; e o Gerente dos Núcleos Setoriais, João Fisher, estiveram reunidos com o chefe da CGU no Piauí, Hélio Benvindo, para conhecer melhor as possibilidades de uso da ferramenta.

ALICE, acrônimo de Analisador de Licitações, Contratos e Editais, é uma ferramenta desenvolvida pela CGU que analisa diariamente, de forma automatizada, os processos de compras e contratações públicas. A finalidade é agregar valor à gestão pública com a identificação de possíveis falhas que possam comprometer os objetivos do processo licitatório.

Décio Moura explica que a adesão à ferramenta ALICE aconteceu no final do primeiro semestre deste ano e destacou como a ferramenta pode contribuir para os trabalhos no âmbito do governo estadual.

“Diariamente, ALICE disponibiliza a relação de licitações e contratos publicados no Diário Oficial da União e nos sistemas Compras.Gov.br, e-Licitações (Banco do Brasil) e Licitações Caixa (CEF) e encaminha por email aquelas publicações relacionadas aos órgãos estaduais do Piauí. De acordo com as trilhas definidas pela CGU, podem ser gerados alertas de eventuais inconsistências, que servirão de subsídio para que a SUPCGE possa atuar preventivamente junto ao órgão, validar o alerta apresentado e, confirmando a ocorrência, orientar para que seja sanada a inconsistência tempestivamente, de forma a permitir que o fim público decorrente daquela contratação seja atingido conforme planejado.”

HHélio Benvindo, chefe da CGU no Piauí, explica que a ferramenta tem sido adotada por estados e municípios e destacou a importância do uso de IA para os trabalhos de controle interno.

“O sistema usa a inteligência artificial para fazer a leitura das plataformas de licitações, Diário Oficial da União, dos editais de licitação. Então, isso, de forma preventiva, permite acompanhar as licitações, identificar eventuais irregularidades e corrigi-las, gerando principalmente economia para o próprio Estado”, afirmou.

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