CEPM E DENSORIA PÚBLICA REALIZA RODA DE CONVERSA EI MERMÃ , VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHA!

                     Nesta segunda-feira (22) foi realizado a roda de conversa Ei mermã, você não está sozinha. Para dialogar foi convidada a Assistente social, Coordenadora da casa abrigo “Mulher Viva”, especialista em políticas de gênero e raça, componentes do Coletivo de Mulheres da Guia, Ana Cleide e Defensora Pública Titular de Castelo do Piauí, Diretora das Defensorias Regionais. Idealizadora e Coordenadora do Projeto Vozes dos Quilombos. Pós graduada em Direitos Humanos e Democracia, Karla Andrade. A mediação foi realizada pela Diretora de Planejamento e Gestão de Projetos para Mulheres- CEPM, Ellen Costa.

                 A coordenadora da Casa Abrigo Mulher Viva completou 17 anos e que as mulher para ter acesso precisa acionar a rede de enfretamento à violência doméstica e ter a medida protetiva. Além disso, ressaltou que “ a Casa Abrigo tem por objetivo atender mulheres em situação de violência, seja ela física, sexual, e/ou psicológica, sob grave risco de vida, juntamente com seus filhos menores de doze anos. A Casa trabalha a auto-estima da mulher, oferecendo acompanhamento social e psicológico, promoção de atividades culturais, promoção de curso de capacitação, acompanhamento pedagógico e acompanhamento para serviços de saúde. Além de contar com a forte parceria do Núcleo de Defesa da Mulher da Defensoria Pública.”

                  A defensora e Coordenadora do Projeto Vozes dos Quilombos, karla Andrade, destaca que a organização quilombola é diferente da organização da cidade e por isso é preciso que a rede de enfretamento à violência esteja fortalecida para que as mulheres sejam assistidas. Desse modo, destaca “que as mulheres no quilombolas criam entre si uma rede de amparo para enfrentar as violências que acontecem no território. É interessante destacar que o coletivo é muito forte nas comunidades quilombolas e que as mulheres tem um papel forte na estrutural e elas compreendem que quando uma mulher sofre a violência todas elas sofrem no território e por isso pensam juntas como enfrentar. Nos fóruns não é uma das principais demandas que chegam e isso não quer dizer que não acontece e por isso trabalhando em rede para reduzir essa situação.” pontua..

          No projeto vozes do Quilombo desenvolvido pela Defensoria Pública foi desenvolvido a cartilha junto com as mulheres quilombolas para refletir os conceitos o do termo Quilombo e dos Direitos Quilombolas, as dificuldades enfrentadas pelas Mulheres Negras dentre outros assuntos que contribui para a promoção da Igualdade Racial. “A cartilha está bem atualiza e traz um pensamento decolonial. Para nós que não somos quilombolas é uma forma de dizer vamos escutar os quilombos e despertar o pensamento decolonial e olhar para os nossos grupos entendendo que existem os direitos que são assegurados por lei.”, destaca a defensora durante a roda de conversa.

       Durante o Março Mulher a roda de conversa é uma forma de pensar, refletir a diversidade das mulheres e como podemos pensar políticas públicas em prol das mulheres em seus diferentes segmentos e atuação.

Baixe e Acesse a Cartilha DIREITOS QUILOMBOLA :

http://www.defensoria.pi.def.br/wp-content/uploads/2021/03/Direitos-Quilombolas-2.pdf

 
 

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