A Coordenadoria de Estado de Políticas para as Mulheres vem a público repudiar qualquer ato de violência contra a mulher, sobretudo as agressões sofridas por Pamella Holanda, que divulgou vídeos com cenas de fortes agressões doméstica, no último domingo (29).
O rompimento da violência doméstica para a mulher é muito difícil por envolver o medo de morrer e acreditar que o agressor vai mudar. Pamella Hollanda conseguiu romper o silêncio divulgando vídeos e fazendo o boletim de ocorrência e nós não iremos admitir que comportamentos como do Dj Ivis tenham vez e espaço na sociedade. É por isso que fortalecemos a Rede de Enfretamento à Violência Doméstica para as vítimas serem acolhidas e os agressores serem presos e punidos pelos seus crimes.
Pamella é um dos exemplos de mulheres que cotidianamente são agredidas nas suas casas durante a pandemia e tem suas falas deslegitimadas pelo agressor. Portanto, é importante neste momento que o agressor seja tratado como agressor e a vítima ser preservada e acolhida juntamente com sua filha. A violência doméstica deixa marcas e é por isso que todos devem comprometer-se no enfretamento à violência doméstica construindo novas narrativas diante da violência seja ela física, moral, psicológica ou patrimonial.
“Em briga de marido e mulher a gente salva a mulher” porque o feminicídio é resultado de agressões consecutivas em um curto ou longo espaço de tempo. Por isso, é importante a sociedade, órgãos públicos/ privados e movimentos socais estejam juntos na construção de estratégias do empoderamento da mulher para que ela possa ter coragem de quebrar o ciclo da violência.
Para denunciar casos de violência ligue no 190 (Polícia Militar), baixe e acesse o aplicativo Salve Maria, ligue no Centro de Referência Francisca Trindade (86) 99433-0809 ou mande mensagem de texto para ouvidoriamulher@cepm.pi.gov.br
Por fim, ressaltamos o compromisso da CEPM em articular a Rede de Enfretamento à violência doméstica e desenvolver ações em prol do empoderamento das mulheres e autonomia econômica.
