A Coordenadoria da Mulher e equipe da Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e Habitação (SEMAS) e aconselho Tutelar, realizou nesta quarta-feira (18) uma ação em frente à igreja matriz da cidade em alusão à Campanha Agosto Lilás. “Levamos informações e conscientização sobre a Lei Maria da Penha e a prevenção à violência contra a mulher”, informou a coordenadora Morgana Alencar.
O evento teve a participação da secretária, Ana Paula Brito, da psicóloga Michela, da secretária de Saúde Hellida Coimbra, da secretária de Educação, Pedrina e presença da população. Durante o evento foi explanado os tipos de violência e a importância da população conhecer os canais de atendimento à mulher para contribuir no enfretamento à violência doméstica.
A ‘Campanha Agosto Lilás‘ foi criada como parte da luta representada pela Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, para combater e inibir os casos de violência doméstica no Brasil.
São 15 anos da Lei Maria da Penha Lei 11.340/06, que é considerada legislação de referência em todo o mundo no combate a esse tipo de violência. O nosso país foi o 18º da América Latina a adotar uma legislação para punir agressores de mulheres.
” A lei maria da Penha está mais sociável , mais difundida e com certeza assistirá cada vez mais as mulheres. Essa ação é para as mulheres que por ventura sofre violência ainda não sabe e o Agosto Lilás busca fazer a prevenção. Eu como representante da mulher juntamente com os demais órgãos no município fazemos o enfretamento à violência doméstica” pontua a Coordenadora Municipal da Mulher do município de Marcos Parente, Morgana Alencar.
Afinal, quem é Maria da Penha?
De acordo com sua biografia contada no site do Instituto Maria da Penha, ela nasceu em Fortaleza (CE), em 1945 e se formou em 1966, em farmácia bioquímica. Casou e em 1976, com seu marido colombiano e tiveram três filhas.
Em 1983, Maria da Penha foi vítima de dupla tentativa de feminicídio por parte do marido, sendo atingida com um tiro nas costas, enquanto dormia, ficando paraplégica. Na ocasião, o marido declarou à polícia que tinha ocorrido uma tentativa de assalto. Quatro meses depois, ele a manteve em cárcere privado durante 15 dias e tentou eletrocutá-la durante o banho.
O primeiro julgamento ocorreu em 1991, oito anos após o crime. O agressor foi sentenciado a 15 anos de prisão, mas, devido aos recursos, saiu em liberdade. Neste momento, Maria da Penha resolveu escreveu o livro ‘Sobrevivi… posso contar’. Anos mais tarde, Maria da Penha ganhou uma ação contra o Estado que precisou indenizá-la. Em 2006 foi implantada a Lei que ficou conhecida pelo seu nome.
Denúncias
Para denunciar qualquer ato de violência contra a mulher, ligue 180 e 190. Esses números é gratuito, confidencial (anônimo) e funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados, e pode ser acionado de qualquer lugar do Brasil.
Também pode acionar o Centro de Referência Francisca Trindade (86) 99433-0809.