Secretária da Mulher participa de atividade sobre o Agosto Lilás em Luís Correia

A Secretária das Mulheres, Zenaide Lustosa, participa de evento em alusão ao Agosto Lilás, em Luís Correia, na manhã desta sexta-feira (25), em que tratou da rede de atendimento às mulheres e dos principais projetos e ações da Secretaria de Estado das Mulheres do Piauí (Sempi). 

O evento é promovido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedes), a partir de articulação da Coordenadoria Municipal de Políticas para as Mulheres (CMPM) de Luís Correia e o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) e ocorre no Centro de Convivência da Sedes.

 De acordo com Zenaide Lustosa, foi um momento rico, em que se teve a oportunidade de ouvir relatos de mulheres que sofrem violência doméstica e que perguntam sobre como sair desse ciclo. 

“Tivemos um diálogo produtivo sobre as políticas disponíveis para essas mulheres, como as DEAMs e os abrigamentos. Infelizmente, muitas vezes a mulher tem que ir para a casa de abrigo, ela sai do setor do convívio familiar e fica presa em um certo espaço e o homem fica solto. Em vez da mulher estar livre, ela é penalizada, revitimizada, e o homem fica livre para cometer outros tipos de violência, inclusive”, declarou Zenaide.

De acordo com a prefeita de Luís Correia, Maninha Fontenele, têm sido realizadas várias ações para combater a violência contra a mulher no município. “Já temos uma lei do feminicídio e estamos intensificando as ações para que realmente diminuam os casos de violência contra as mulheres”, disse a gestora.

A coordenadora de Políticas para Mulheres do município, Jéssica Oliveira, afirmou que o trabalho informativo, especialmente sobre os canais de denúncia, são importantes no trabalho preventivo. “Gostaria de agradecer à secretária de Estado das Mulheres por estar presente nesse evento, que é de grande importância”, disse.

A delegada Júlia Leite, que participou do evento, ressaltou a importância de ações como essa e que a Polícia Civil está à disposição para ajudar as mulheres a terem seus direitos assegurados. “Quanto mais falarmos, mais pessoas irão se reconhecer em situações de violência, mais mulheres vão saber como lutar, quais direitos elas têm e de que forma elas podem ir atrás dos direitos delas”, destacou.

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