No mês do Janeiro Branco, a Secretaria das Mulheres dialoga sobre os desafios enfrentados pelas mulheres em relação à saúde mental. Para muitas, as dificuldades socioeconômicas afetam diretamente o equilíbrio psicológico.
A solidão das mães criando seus filhos sem suporte é um peso emocional significativo. O malabarismo entre a maternidade e o trabalho leva à exaustão emocional, enquanto a violência doméstica deixa marcas profundas na mente. A persistente desigualdade no mercado de trabalho e a intersecção de discriminação racial e de gênero enfrentada por mulheres negras também abalam a saúde mental. A pobreza e a escassez de oportunidades são pesos adicionais.
Diante desses desafios, existem recursos acessíveis na Rede de Atenção Psicossocial do Estado do Piauí. Essa rede é composta por diversos componentes, como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), serviços residenciais terapêuticos, programas de reintegração social e unidades de saúde especializadas. O Piauí, hoje, ocupa o sexto lugar nacional no indicador de Cobertura de CAPS/100.000 habitantes, o que reflete uma cobertura considerada muito boa pelo Ministério da Saúde.
Com 67 CAPS em diversas modalidades e programas como o Programa de Volta pra Casa, o Estado oferece suporte psicossocial. A Rede de Atenção Psicossocial inclui também Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) em diferentes regiões, como na Zona Leste, Norte, Sudeste e Sul de Teresina, oferecendo moradia e suporte emocional para pessoas em situação de vulnerabilidade. Além disso, há diversos CAPS espalhados pela capital piauiense, atendendo a diferentes demandas, desde transtornos mentais graves e persistentes até o atendimento de crianças e adolescentes.
O Governo do Estado disponibiliza cartilhas de prevenção e posvenção ao suicídio, facilitando o acesso a informações essenciais. Segue:
Construir uma rede de apoio é um recurso fundamental para mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica, para que possam ter suporte emocional e psicossocial mesmo em condições desafiadoras. Além disso, é essencial encorajar a busca por apoio psicológico, promovendo a conscientização sobre recursos e serviços disponíveis para ajudar na preservação da saúde mental das mulheres. Esta discussão busca enfatizar a importância de promover políticas e programas que ofereçam suporte integral à saúde mental das mulheres, visando um ambiente mais saudável e igualitário para todas.
Durante o mês de janeiro, a SEMPI realizará ações e projetos em colaboração com outras secretarias e a sociedade civil. Essas iniciativas têm como objetivo primordial oferecer suporte e recursos que promovam um equilíbrio na saúde mental das mulheres. Ao unir forças e trabalhar em parceria, a SEMPI busca criar um ambiente propício para o fortalecimento emocional e psicossocial das mulheres, garantindo um suporte integral durante este período e além, contribuindo assim para um cenário mais saudável e inclusivo para todas.
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