Nesta sexta-feira, 16/02, a equipe de Engenharia e Arquitetura da Secretaria de Estado da Administração (SEAD) esteve na Secretaria das Mulheres para ajustes no projeto de lavanderias comunitárias. A reunião, guiada pela Diretora Institucional e Ações Temáticas, Ianara Evangelista, dialogou a estruturação desses espaços em Teresina e Parnaíba.
Ianara Evangelista explicou que a proposta da nova lavanderia segue a vertente das startups, alinhando-se à visão do governador Rafael Fonteles. “A intenção é que seja um serviço automatizado e tecnológico”, comenta. O projeto busca oferecer um serviço rápido, de qualidade e sustentável, considerando o reuso de água e a preservação do meio ambiente. Ianara destaca que, embora a implementação ainda não tenha uma data exata devido à fase de discussão de planta baixa e outros trâmites burocráticos, a SEMPI já trabalha na automação, pensando em aplicativos, nomes inovadores associados à política de mulheres e na qualificação da equipe. Além disso, ainda está pendente o ajuste do local, que carece de autorização de licença ambiental. De acordo com ela, a fachada do local é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
A arquiteta da SEAD, Marina Lima, ressalta que a lavanderia será um centro de inovação, proporcionando melhores condições de trabalho às mulheres. A estrutura será reformada internamente, preservando a fachada. O local escolhido para as lavanderias, próximo à Prefeitura no Centro, será revitalizado, considerando também a parte histórica do prédio.
O engenheiro civil da SEAD, Alexandre Magnus, enfatizou a atenção técnica dada aos detalhes do projeto. Discutiram a quantidade de tanques e máquinas, o consumo de água e a necessidade de preservar a área histórica do prédio. A reforma, segundo ele, será realizada com respeito à preservação do meio ambiente e da área.
Em novembro do ano passado, a SEMPI conquistou o 1° lugar no edital nº 02/2023 do Ministério das Mulheres, consolidando-se na liderança do projeto de estruturação de lavanderias públicas. A iniciativa, inicialmente em Teresina e Parnaíba, traz uma visão inovadora de autonomia feminina, indo além da higienização de roupas para criar espaços comunitários que aliviam a sobrecarga doméstica das mulheres, permitindo-lhes comercializar seus serviços e gerar renda. As lavanderias públicas tornam-se símbolos do avanço na equidade de gênero, promovendo o desenvolvimento econômico e social das mulheres.
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