Após um hiato de quatro anos, o Relatório Anual Socioeconômico da Mulher retorna à esfera pública, trazendo um panorama abrangente da realidade das brasileiras a partir de diversos indicadores. Produzido pelo Observatório Brasil da Igualdade de Gênero, vinculado ao Ministério das Mulheres, o documento mapeia aspectos como educação, violência, trabalho doméstico e renda, fornecendo subsídios fundamentais para embasar políticas públicas.
Com dados compilados a partir de 2020, o relatório oferece uma visão detalhada do perfil demográfico e socioeconômico das mulheres brasileiras, tornando-se uma ferramenta essencial para a formulação e implementação de estratégias governamentais. As informações foram obtidas de fontes oficiais como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Tribunal Superior Eleitoral, ministérios e outras instituições, e compiladas pelo Observatório Brasil da Igualdade de Gênero.
Dividido em três partes distintas, a primeira seção apresenta um panorama geral de cada tema abordado, enquanto a segunda oferece uma síntese dos dados considerados mais relevantes. Já a terceira parte disponibiliza todos os indicadores de forma mais completa, com dados desagregados por região.
O documento abrange sete eixos temáticos, incluindo Estrutura Demográfica, Autonomia Econômica e Igualdade no Mundo do Trabalho, Educação, Saúde Integral, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Enfrentamento de Todas as Formas de Violência contra as Mulheres, Mulheres em Espaços de Poder e Decisão, e Mulheres no Esporte, totalizando 270 indicadores.
Destacando-se como um registro consistente da situação das mulheres em diversos aspectos da vida social, o relatório tem desempenhado um papel fundamental no embasamento de políticas públicas e no acesso à informação para a sociedade. Além disso, está alinhado aos princípios da política de governança na administração pública, contribuindo para o processo decisório baseado em evidências.
Entre os principais destaques do relatório, ressaltam-se dados sobre chefias de família e cuidado, rendimento familiar, educação, identificação racial, saúde integral das mulheres, direitos sexuais e reprodutivos, gravidez na infância e adolescência, violência contra as mulheres e a situação das mulheres no sistema carcerário brasileiro.
Confira o documento na íntegra: file:///C:/Users/SEC%20EST%20DAS%20MULHRES/Downloads/ministeriodasmulheres-obig-raseam-2024.pdf
