Nesta terça-feira (23), a Secretaria de Estado das Mulheres do Piauí (SEMPI), por meio do Programa Pró-equidade de Gênero, Raça e Diversidade (4ª Edição – 2024), realizou o Segundo Momento Formativo Interno com a temática “Compreendendo o Autismo: Práticas Inclusivas no Serviço Público”. Este evento reuniu as servidoras da SEMPI para uma discussão aprofundada sobre a inclusão de pessoas autistas no ambiente de trabalho e nos serviços públicos. A assistente social e funcionária pública, Suellen Nascimento, mãe de um menino autista de 9 anos, conduziu a palestra. Suellen, que se dedica ao estudo sobre autismo, compartilhou suas experiências e respondeu às dúvidas das servidoras, trazendo uma perspectiva prática e pessoal sobre o tema.
A coordenadora de Diversidade, Igualdade Racial e Inclusão da SEMPI, Mariana Arouche, destacou a importância de entender e reconhecer o autismo, não apenas no ambiente de trabalho, mas também em outros contextos sociais. “Para além do nosso convívio no ambiente de trabalho, é muito provável que todos nós tenhamos pessoas autistas em outros meios em que estamos inseridos. É importante entender o que é o autismo e como ele se manifesta, para que possamos lidar adequadamente e oferecer o apoio necessário”, explicou Mariana.
Suellen Nascimento ressaltou a relevância de abordar o autismo no funcionalismo público, afirmando que isso melhora os atendimentos e promove a inclusão. “Trazer informação sobre o autismo, entender e buscar mais inclusão nos atendimentos é fundamental. A troca de conhecimento com as pessoas presentes foi muito positiva”, afirmou Suellen.
Ianara Evangelista, diretora de Articulação Institucional e Ações Temáticas da SEMPI, refletiu sobre o impacto deste tema na prática diária dos servidores. “Pensar no nosso dia a dia, nos atendimentos e nas trocas que fazemos é essencial. Muitas das famílias com as quais interagimos incluem pessoas autistas. Nossa postura deve ser de acolhimento e inclusão, e eventos como este são importantes para nos preparar melhor”, explicou Ianara.
A formação teve como objetivo aprofundar a compreensão sobre o autismo entre as profissionais e discutir práticas inclusivas aplicáveis no serviço público. Essa iniciativa busca promover o desenvolvimento de políticas públicas que respeitem e valorizem a diversidade humana.