A Secretaria das Mulheres participou, nesta quinta-feira (24), do lançamento dos cursos de capacitação e sensibilização na área de gênero para os profissionais de segurança na Academia de Política Civil do Estado do Piauí (Acadepol).
A Secretária das Mulheres, Zenaide Lustosa, destaca da importância dos profissionais da segurança conhecer a rede de proteção às mulheres e realizarem um acolhimento das vítimas de violência doméstica de forma humanizada. “Participamos do Conselho Estadual de Segurança Pública enquanto Sempi e este curso, por exemplo, foi discutido dentro do conselho, o que nos fez elencar prioridades com o recurso para mulheres que vieram do Governo Federal, que foi a capacitação, qualificação e melhoria dos equipamentos para que aconteça um atendimento humanizado”, disse.
A Diretora de Defesa Social da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-PI), Tenente-Coronel Elizete Lima, pontua a importância dos cursos na capital e que vai se estender para os municípios. “A capacitação recebeu mais inscrições do que o número de vagas, e isso é um motivo de felicidade, porque compreendemos que os profissionais da segurança reconhecem a importância das mulheres e que atendem de forma acolhedora a este curso, com debate às temáticas de gêneros e avanços na lei Maria da Penha”, contou.
A Coordenadora da Rede de Atendimento, Jahyra Sousa, destacou a importância da rede de proteção às mulheres “É fundamental que os profissionais da segurança compreendam o fluxo de acolhimento das mulheres e o ciclo de violência doméstica, para que possam oferecer suporte às vítimas sempre que necessário, sem julgamentos”.
Para a Gerente de Proteção aos Grupos Vulneráveis da Secretaria de Estado da Segurança Pública, Paula de Moura Lopes, o curso representa um entendimento de que o atendimento da mulher em situação de violência deve ser feito de forma sensível. “A violência com relação à mulher já é uma violência sistemática da nossa sociedade, está enraizada. A mulher precisa, de fato, desse atendimento sensível, completo e humanizado”, explicou.
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