A Secretaria das Mulheres (Sempi), participou, nesta quinta-feira (14), da Oficina Intersetorial com órgãos da assistência, saúde, justiça, educação, segurança pública e projeto Itaú Social dos municípios de Altos, Coivaras, Novo Santo Antônio, Beneditinos e Pau D’arco. A oficina teve como objetivo articular e integrar os serviços nos municípios para atendimento integral e humanizado, evitando a rota crítica da violência contra a mulher.
A Sempi teve um papel ativo ao compor a Mesa de Abertura, representada pela diretora de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Ana Cleide. Em seguida, a coordenadora da Rede de Atendimento, Jahyra Sousa, apresentou uma palestra sensibilizadora sobre gênero e violências de gênero. Além disso, foram exibidos os projetos e serviços disponíveis, como o Centro de Referência Francisca Trindade (CRFT) e a Central de Acolhimento, apresentados pela Gerente do CRFT, Joelfa Farias. A Gerente de Enfrentamento à Violência, Roberta Mara, também compartilhou informações sobre o protocolo “Ei, Mermã, não se cale!”.
As palestrantes enfatizaram a importância da colaboração intersetorial para garantir um atendimento mais eficaz e humanizado às vítimas de violência. Durante as discussões em grupo, foram identificadas estratégias para aprimorar o fluxo de encaminhamento e o acesso aos serviços disponíveis.
A diretora de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Ana Cleide, destacou a importância do momento no enfrentamento da violência, através da refelxão e sensibilização. “Precisamos estar atuando todos na rede, todos de forma integrada e articulada. Então foi uma oficina muito boa, onde teve muita participação e propostas. E a partir daqui, os municípios já querem oficinas também nos seus municípios locais, com a rede local, para fortalecer esse entendimento do que é violência de gênero, o que é atuação em rede, o que é articulação e integração”, disse.
Para a coordenadora da Rede de Atendimento, “o diálogo construído em Rede é uma das grandes e necessárias estratégias para o enfrentamento e prevenção às violências contra as mulheres”. Na oportunidade, acrescentou que “é possível fortalecer com os servidores o oferecimento de um atendimento humanizado e de apoio à mulher que se encontra vulnerável. Pensar coletivamente fluxos e protocolos que deem melhor fluidez e resposta às situações de violências contra as mulheres”, explicou Jahyra Sousa.
Entre os participantes estavam profissionais da rede local, em especial da saúde, Ministério Público, Conselho Tutelar, CRAS, Guarda Civil Municipal e Polícia Militar, que contribuíram na escuta ativa, com o objetivo de fortalecer a rede de proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade.
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