A Secretaria das Mulheres promoveu, nesta sexta-feira (14), uma roda de conversa e visita técnica ao Hospital Infantil Lucídio Portela. O evento teve como objetivo conscientizar os participantes sobre como identificar a violência doméstica e apresentar o Centro de Referência Francisca Trindade, objetivando suporte em casos de mulheres em situação de violência doméstica. Essa iniciativa visou fornecer informações essenciais para o reconhecimento, atendimento e acolhimento em casos de violência de gênero.
Durante a roda de conversa, a equipe do Centro de Referência Francisca Trindade compartilhou dados relevantes sobre a prevalência da violência doméstica e suas consequências para as vítimas e suas famílias. Os participantes esclareceram dúvidas sobre como deve ser feito o acolhimento e o melhor direcionamento em casos de demandas relacionadas à violência contra mulheres.
Em sua participação, a psicóloga do Centro de Referência, Josélia Brito, enfatizou que, por meio de um atendimento humanizado e sensível, o Centro se compromete a oferecer um espaço seguro onde as mulheres possam se sentir ouvidas e apoiadas. “Foi um momento para fortalecermos o elo de comunicação entre a rede de atendimento às mulheres em situação de violência e o Centro, visando um melhor atendimento e direcionamento dos casos”, disse
Já a assistente social do Centro, Nilce Araújo, reforçou a importância do trabalho realizado. “Tivemos a oportunidade de compartilhar informações sobre nossas atividades e como desenvolvemos ações em parceria com a rede. Acreditamos que essa troca de experiências é fundamental para fortalecer nosso compromisso conjunto em promover o bem-estar e a proteção das mulheres atendidas”.
Os participantes pontuaram a relevância do momento de conhecimento para os seus futuros atendimentos, como a supervisora de serviço social do Hospital, Naiara, declarou. “Sabemos que os direitos das mulheres são fundamentais, mas é essencial que conheçamos bem o trabalho da rede de apoio. O Centro de Referência, por exemplo, oferece serviços que podem beneficiar as mulheres. Isso agrega conhecimento para nós, como profissionais, permitindo que possamos orientar e atender de forma mais eficaz aquelas que são vítimas de diversas formas de violência”.
