SEMPI e SSP alinham metodologia para pesquisa inédita e capacitação das forças de Segurança Pública

A secretária das Mulheres do Piauí (SEMPI), Zenaide Lustosa, e equipe participaram de reunião na sede da Secretária de Segurança do Piauí (SSP-PI), nesta quinta-feira (5), para alinhar uma capacitação que será realizada com profissionais da segurança pública, para promover acolhimento mais humanizado para mulheres vítimas de violência doméstica. A reunião contou com a presença da coronela Elizete Lima, superintendente de Cidadania e Defesa Social da SSP, e do delegado João Marcelo Brasileiro, gerente de Análise Criminal e Estatística da SSP.

“Nós estivemos hoje reunidos na Secretaria de Segurança com o delegado João Marcelo e a coronela lizete, e toda a equipe da SEMPI, da Secretaria de Segurança, no sentido de alinharmos uma capacitação dos profissionais das Forças de Segurança Pública, polícias militar e civil, bombeiros, que vai qualificar esses profissionais para que eles possam fazer um serviço mais acolhedor, mais humanizado, e tenham a compreensão do que é trabalhar nessa diversidade que são as mulheres nas suas várias facetas, nos seus vários espaços, e dentro da rede de atendimento à situação de violência doméstica e familiar”, explica a secretária Zenaide Lustosa.

As capacitações serão realizadas a partir do mês de julho. O principal objetivo é sensibilização dos profissionais no atendimento humanizado das mulheres em situações de violência doméstica.

Na reunião, também foi tratado a metodologia de uma pesquisa que será realizada sobre o perfil das mulheres vítimas de violência no Piauí.

“Nós construímos uma metodologia de uma grande pesquisa que a gente vai ver a nível de Piauí sobre a vitimização da mulher e hoje a gente fez um alinhamento metodológico dessa pesquisa. Qual os objetivos dessa pesquisa, o que a gente vai pesquisar. Foi uma reunião de consenso, porque tanto a Secretaria das Mulheres como a Secretaria de Segurança Pública pensam a mesma coisa. A ideia é investigar as subnotificações, especialmente dentro da rede. Também iremos pesquisar a eficiência do protocolo ‘Ei, mermã, não se cale'”, destaca o delegado João Marcelo.

Segundo a coronela Elizete Lima, nunca houve uma pesquisa dessa natureza no estado do Piauí.
“Nós estamos vendo a possibilidade de contratar um instituto de pesquisa para analisar o perfil das vítimas de feminicídio ou da própria violência doméstica que não culmina em morte, para a gente analisar o porquê que certas mulheres não vão denunciar, ou seja, a subnotificação. Enfim, serão várias coisas que serão pesquisadas no âmbito do Estado do Piauí. É uma pesquisa inédita, e aqui estamos, SSP e SEMPI juntos elaborando o termo de referência para essa pesquisa”, diz.

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