Nessa segunda-feira (9), a secretária das Mulheres do Piauí, Zenaide Lustosa, recebeu a coordenadora do Instituto da Mulher Negra do Piauí – AYABÁS, Halda Regina, a superintendente dos Direitos Humanos da SASC, Sônia Terra, e a superintendente de Igualdade Racial e Povos Originários do Piauí, Assunção Aguiar, para dialogar sobre a participação das mulheres negras piauienses na Marcha das Mulheres Negras nacional, que ocorrerá em 25 de novembro de 2025, em Brasília (DF).
“Estamos solicitando do Governo do Estado essa parceria para que a gente possa ter deslocamento para chegar na Massa de Mulheres Negras”, explica Halda Regina, que esteve no encontro representando o Comitê Estadual da Marcha de Mulheres Negras do Piauí.
Esta será a segunda edição da marcha, realizada dez anos após a primeira. “É um ato importante. São dez anos da primeira marcha, e a gente tem como tema Reparação e Bem-viver. Então, nossa proposta enquanto mulheres negras de todo o Brasil, que agora é uma marcha internacional, é que a gente possa ter um milhão de mulheres em Brasília. E para ter um milhão de mulheres em Brasília, a gente precisa mobilizar e engajar mais mulheres tanto no Piauí como no Nordeste, no Brasil”, destaca Halda Regina.
SOBRE A MARCHA
No dia 25 de novembro de 2025, mulheres negras de todo o país estarão em Brasília para a 2ª Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, dez anos depois da primeira e histórica mobilização. A Marcha é um movimento construído por mulheres negras de todo o Brasil, de diferentes gerações, territórios e contextos sociais.São quilombolas, ribeirinhas, do campo, urbanas, periféricas, acadêmicas, artistas, trabalhadoras, meninas, mães, jovens e anciãs, que buscam por fortalecimento da identidade , cultura e políticas públicas.