A Secretaria das Mulheres do Piauí (SEMPI) participou, nesta quarta-feira (25), da gira em homenagem aos 10 anos de criação da Secretaria de Estado da Cultura do Piauí (Secult). A celebração religiosa marcou a abertura das atividades comemorativas da data, com destaque para a valorização das religiões de matriz africana no estado.
Representando a secretária Zenaide Lustosa, estiveram presentes no evento a gerente do Centro de Referência Francisca Trindade e Yalorixá, Joelfa de Sàngó, sacerdotisa do Ilê Asè Obà Orun Opo Omi Layó – Quilombo do Pai Zé Pretinho, e a umbandista mãe de santo Gardene de Oxóssi, que atua nas políticas públicas para as mulheres no estado.
“A abertura das homenagens contou com cultos de religiões de matriz africana, um gesto de grande importância, porque nossa fé é cultura, é ancestralidade, é fundamento. Estar aqui não é apenas reverenciar esse momento simbólico, mas também reafirmar o compromisso da Secretaria das Mulheres com os terreiros de Umbanda, Candomblé, Jurema e Catimbó existentes em todo o estado do Piauí”, destacou Joelfa Farias.
A presença da SEMPI reforça o reconhecimento da importância das tradições afro-brasileiras na construção da identidade cultural piauiense, além de reafirmar o compromisso com a liberdade religiosa e o respeito às manifestações de fé como fundamentos de cidadania, dignidade e resistência.
Como parte desse compromisso, a SEMPI desenvolve políticas públicas de forma transversal e integrada, em parceria com a sociedade civil e órgãos governamentais. Um exemplo é o projeto Fios da Ancestralidade, que tem como foco a valorização da cultura afrodescendente por meio da capacitação de mulheres negras quilombolas, fortalecendo sua autonomia e protagonismo dentro dos territórios tradicionais.
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