SEMPI participa da abertura da 5ª Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial do Piauí

A Secretaria das Mulheres do Piauí (SEMPI) participou, nesta sexta-feira (18), da solenidade de abertura da 5ª Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial do Piauí, realizada pela Secretaria do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (Sasc). Representando a secretária Zenaide Lustosa, esteve presente a assessora especial da SEMPI, Nayara Costa.

Com o tema “Igualdade Democrática: Reparação e Justiça Racial”, a conferência tem como objetivo principal debater políticas públicas de promoção da igualdade racial, refletir sobre os desafios enfrentados pelos municípios e elaborar propostas que serão encaminhadas à etapa nacional da conferência.

Durante dois dias, a programação contará com palestras, mesas redondas, debates, apresentações culturais e plenárias temáticas, divididas por eixos, onde serão consolidadas as contribuições de representantes da sociedade civil, de movimentos sociais e do poder público.

Em sua fala, Nayara Costa destacou a centralidade das mulheres, especialmente das mulheres negras, nas discussões sobre igualdade racial:

“A importância dessa conferência também está nos encaminhamentos que vão surgir nos grupos de discussão, principalmente sobre temas que atingem diretamente as mulheres, como a discriminação, o racismo, a violência. A gente não pode deixar de fora as mulheres negras, que historicamente têm enfrentado tantas formas de exclusão e medo. Essa conferência tem justamente esse papel: trazer esses temas pra pauta, dar visibilidade e apontar quais são as prioridades que precisamos construir juntos, sociedade civil e governo, pra avançar de forma justa e igualitária. E tudo isso sem jamais excluir a participação ativa das mulheres. Porque sem a escuta e a presença delas, não tem como construir políticas verdadeiras e transformadoras.”

A participação da SEMPI reforça o compromisso do Governo do Estado com a equidade de gênero e raça e com a construção de políticas públicas que contemplem as múltiplas vivências das mulheres piauienses, em especial aquelas historicamente invisibilizadas.