A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, participou, nesta sexta-feira (13), de reunião com mulheres da Planície Litorânea em Cajueiro da Praia. O encontro promovido pela Secretaria de Estado das Mulheres (Sempi) ocorreu no Instituto Caburé, no Povoado da Barrinha, no litoral piauiense.
O objetivo do encontro foi ouvir as reivindicações das mulheres ribeirinhas e marisqueiras da região, com foco na criação e implementação de políticas públicas direcionadas a esse grupo específico de mulheres.
Durante a reunião, foram discutidas as necessidades e desafios enfrentados pelas mulheres, especialmente aquelas que buscam emprego e renda, em situação de vulnerabilidade e vítimas de violência doméstica.
Cida Gonçalves ressaltou a importância das mulheres ribeirinhas e marisqueiras para o cenário da economia nacional. “É importante que o investimento e o fomento do trabalho dessas mulheres, com políticas integradas de econômica e enfrentamento à violência doméstica, aconteça no Brasil para que todas as mulheres das regiões ribeirinhas também sejam beneficiadas”, disse.
A Secretária Zenaide Lustosa reforçou a importância da parceria entre a Sempi e o Ministério das Mulheres para garantir que as necessidades dessas mulheres sejam atendidas de forma adequada e eficaz.
“ É importante compreendermos o papel dos entes federativos para que possamos avançar nas políticas das mulheres e esse momento de escuta é essencial para o desenvolvimento das políticas públicas porque precisamos pensar na efetivação das ações de forma continuada”, ressaltou a secretária.
A artesã Leda Marinho há mais de oito anos desenvolve artesanato com sobras das embarcações. “Com esse material que encontro no mar , vou criando arte e através dos quadros consigo aumentar a minha renda. A presença da ministra no nosso território, escutando as nossas demandas fortalece as mulheres da região”, disse.
A coordenadora da OPM, Camilla Marinho, pontua que no instituto as mulheres têm a oportunidade de conseguir formação e capacitação. “As mulheres que vivem neste território precisam ser reconhecidas como artesãs e pescadoras. Nós temos buscado trabalhar a identidade destas mulheres para que tenham renda e possam romper a violência doméstica”, finaliza.
A reunião contou com a presença de representantes da Cáritas Diocesana, Movimento de Educação de Base, Articulação Nacional das Pescadoras, Associação das Marisqueiras do Delta, Rede de Mulheres da Resex do Delta do Parnaíba, Associação das Mulheres Artesãs e secretárias de relações sociais.