‘Ei, mermã, não se cale’:  Central de Acolhimento reúne-se para formação

A Gerência do Centro de Referência para a Mulher em situação de Violência “Francisca Trindade” e a Central de Acolhimento do protocolo ‘Ei Merman Não Se Cale!’ reuniu-se, nesta quarta-feira (12),  para a formação quinzenal do fortalecimento e o bom trabalho da equipe psicossocial da Central.

No encontro, as presentes realizaram o estudo de caso com o tema “As consequências da violência doméstica e a saúde mental”. Este estudo é essencial para que as técnicas possam oferecer o melhor atendimento às mulheres que buscam os serviços da central. Por meio do estado, serão buscados encaminhamentos e alternativas que possibilitem que essas mulheres rompam o ciclo de violência de maneira digna, garantindo seu acesso a serviços de saúde e de justiça.

A  gerente do Centro, Joelfa Farias explicou a importância do momento frente a realidade de acolhimento da central. “Nós ainda não temos um fluxo ou uma fluidez de encaminhamento desses casos. Nesse sentido, faz-se necessário estudo e análise dos casos para ver as melhores formas e estratégias de apresentar soluções para essas situações”, disse. 

O Centro de Referência é um espaço dedicado a oferecer acolhimento e atendimento humanizado às mulheres em situação de violência. Nele, são proporcionados serviços de atendimento psicológico e social, além de orientação e encaminhamentos jurídicos essenciais para a superação da situação de violência, contribuindo assim para o empoderamento e fortalecimento das mulheres atendidas. 

Já a Central de Acolhimento do protocolo ‘Ei Merman Não Se Cale!’ reúne  profissionais capacitados para realizar a escuta qualificada, acolhimento e triagem das mulheres em situação de violência emergencial. O objetivo principal é garantir o registro adequado das ocorrências e oferecer atendimento psicossocial, com encaminhamento rápido à rede de apoio. A expectativa é que, com essas melhorias, mais mulheres se sintam encorajadas a buscar ajuda e romper o ciclo da violência.

Por meio dos encontros quinzenais, a equipe dos serviços dialoga sobre o acolhimento, abordando e enfrentando as realidades que essas mulheres vivenciam.

 
 

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