A secretária das Mulheres do Piauí, Zenaide Lustosa, e a coordenadora estadual da Casa da Mulher Brasileira (CMB) de Teresina, Andrea Bastos, participaram, nesta quinta-feira (04), da abertura do 3º Encontro Nacional com as Gestoras das Casas da Mulher Brasileira, realizado em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O evento é organizado pela Secretaria de Estado da Cidadania do Mato Grosso do Sul, em parceria com o Ministério das Mulheres, por meio da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, celebrando os 10 anos da inauguração da primeira unidade da CMB no país.
A Casa da Mulher Brasileira integra o Programa Mulher Viver sem Violência e reúne, em um único espaço, diversos serviços especializados de atendimento humanizado às mulheres em situação de violência. Entre eles: acolhimento e triagem, apoio psicossocial, delegacia, juizado, Ministério Público, Defensoria Pública, promoção da autonomia econômica, brinquedoteca, alojamento de passagem e central de transportes.
A unidade de Campo Grande foi a primeira inaugurada no país, em 3 de fevereiro de 2015, e registrou, entre janeiro e outubro de 2025, 10.959 atendimentos na recepção e mais de 137 mil atendimentos nos demais setores.
Durante o encontro, a secretária Zenaide Lustosa destacou a importância das oficinas e debates promovidos no evento.
“Estamos participando de um encontro muito significativo para o fortalecimento da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres. Hoje, tivemos duas oficinas importantes. A primeira, apresentada pela coordenadora Ellen Costa, tratou do Ligue 180, explicando seu funcionamento, os resultados alcançados e as pactuações com os estados para aprimorar o serviço e garantir respostas mais rápidas e eficazes às mulheres em situação de violência. A segunda oficina apresentou o diagnóstico nacional das Casas da Mulher Brasileira, com dados de dez unidades em diferentes estados, permitindo avaliar a gestão, a governança e as diretrizes de implementação das casas. Essas discussões nos ajudam a repensar estratégias e compreender a necessidade de considerar as particularidades territoriais. Observamos, por exemplo, que algumas unidades ampliam serviços não previstos inicialmente, como acontece na Casa de Teresina, que hoje conta com um posto do Sine, qualificação profissional e o Instituto de Identificação, garantindo que mulheres que chegam sem documentos ou sem rede de apoio recebam um atendimento completo. São momentos muito ricos, que fortalecem nossa atuação e contribuem para avançarmos cada vez mais na prevenção e no enfrentamento à violência contra as mulheres”, afirmou a secretária.




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