A Coordenadora de Estado de Políticas para as Mulheres, Zenaide Lustosa e a Coordenadora de Casa de Abrigo Mulher Viva, Ana Cleide participaram na segunda-feira (30), no auditório da Câmara Municipal de Campo Maior, da audiência Pública sobre Ações de Enfrentamento no combate à violência contra a mulher, organizada pela vereadora Michelle Maroca e o presidente da câmara municipal, vereador Sena Neto.
Estiveram presentes na audiência Pública destacando ações para melhorar atuação do enfrentamento à violência doméstica o secretário municipal de Assistência Social, Dorgival Neto, Supervisora da Saúde da Mulher Municipal, Lara Andrade, presidente da Oab seccional de campo maior, Gilberto Azevedo, Diretora do hospital de regional, Selene Fontenele, Delegada da Polícia Civil- especializada da mulher, Natália Figueiredo, Coordenadora municipal da mulher de campo maior, Gabriela Pinho, Comandante do 15° batalhão da ´polícia militar , Marjo Etevaldo Silva, e a secretaria de habitação, Esmara Alves.
Segundo ao presidente da câmara municipal, vereador Sena Neto “ é importante criar diretrizes voltadas para o enfrentamento à violência doméstica para coibir a violência e que não podemos mais permitir situações de violência, por isso,é importante que o legislativo tenha essa pauta de forma permanente”
A vereadora Michelle Maroca pontuou “é importante ter um organismo de políticas para as mulheres articulado com rede, por isso, o trabalho precisa ser feito em parceria com o órgão público e movimentos sociais para fortalecer as políticas para as mulheres. Esse momento é um início de articulação para ações de prevenção à violência doméstica para que chegue nas mulheres que precisam “
A coordenadora de Estado de Políticas para as mulheres, Zenaide Lustosa, pontou as ações desenvolvidas pela CEPM e como articula a rede de enfrentamento à violência doméstica e “trabalhamos de forma permanente no enfretamento à violência contra as mulheres. Nesta pandemia ficamos de forma virtual nas formações para o enfrentamento à violência doméstica ao mesmo tempo que demos continuidade às ações de prevenção à violência doméstica através de campanhas, como Ei mermã você não está sozinha, divulgando os canais de atendimento as vítimas de violência doméstica.”
“Teremos também projeto que será realizado de pobreza menstrual que iremos distribuir absorventes para mais de dez mil, meninas e mulheres estudantes da rede pública absorventes. Esse projeto irá permitir a continuidade da vida escolar destas meninas além de realizar prevenção com relação à saúde da Mulher “, destaca.
A coordenadora da Casa Abrigo Mulher Viva , Ana Cleide , pontuou, “ que a casa da mulher viva funciona através da rede de enfrentamento à violência e que muitas vezes as mulheres não procura os seus direitos por não medo, vergonha e julgamentos sociais e por isso precisamos construir estruturas integrada para que a mulher der o primeiro passo para romper à violência.”
Durante o evento foi pontuados os encaminhamentos de capacitação de policiais militares e civis, mutirão de processos da Lei Maria da Penha, criação de agrupamento de ações especiais e implementação da Guarda Municipal Maria da Penha.