A coordenadoria Estadual de Políticas para as mulheres- CEPM, realizou ação do Wordkshop “ E nós homens, porque nós engajarmos no enfrentamento à violência contra a mulher “, com o delgado e Mestre em Sociologia Delegado de Polícia Civil, João Marcelo,Licenciado em Ciências Sociais e Mestre em Antropologia, Marcos Paulo e Jornalista, publicitário, Idealizador do projeto social Coisa de Homem, Yako Guerra.
A coordenadora da Coordenadoria de Estado de Políticas para as Mulheres, Zenaide Lustosa, disse que é preciso ter um olhar diverso e plural na luta contra a violência contra a mulher.“É um desafio. Não só trabalhar as políticas, mas chegar a essas mulheres para que saiam desse ciclo de violência antes que cheguem a ser mortas”, frisou Zenaide Lustosa.
O delegado João Marcelo destacou .“A luta da violência contra a mulher é uma luta de todos. Nós homens somos seus principais agressores. Então, é importante que a gente se conscientize dessa luta. Como estamos tratando nossas companheiras, mães?”,
“Observamos que em Teresina são [homicídios] com arma de fogo e vem crescendo. Diferente do resto do estado. É preciso estar dialogando com as autoridades e discutindo o acesso dessa arma de fogo pelos homens”, analisou o delegado.
“Os companheiros não aceitam o fim do relacionamento e há também a questão do ciúme. Mas sua grande maioria de casos é porque os homens objetificam a mulher. O homem que vê uma mulher como objeto e sua propriedade, que vai muito do machismo estrutural”, destacou o delegado.
O Idealizador do projeto social Coisa de Homem, Yako Guerra, destacou ” nós homens devemos acolher nossos sentimentos e perder o medo de abrarmos uns aos outros para que podemos enfrentar o mundo com outros comportamentos e assim podemos enfrentar o machismo”
O mestre em Antropologia, Marcos Paulo, destacou que ” nós homens socialmente fomos construido no machismo e que podemos transformar isso entendendo o nosso papel na violência e que a mudança acontecem com a reflexão nos diversos espaços. O machismo faz com os homens deixem de cuidar da própria saúde e das relações sociais o que contruibui para manutenção do machismo, pois se eu não entendo o que estou passando não consigo localizar meu sentimentos e simplismente vou reverberando as ações de violência”
