Coordenadora da Rede de Atendimento às Mulheres da SEMPI participa de roda de conversa em Homenagem ao Dia Internacional da Mulher

A secretaria de Estado das Mulheres realiza a campanha Março Mulher 2024 , que tem como objetivo destacar a presença e participação das mulheres na política, promovendo sua ascensão a cargos de liderança e outros espaços de poder, além de abordar a luta contra a violência doméstica. A programação incluiu palestras, oficinas, lives, formações e capacitações na capital e nos municípios, conduzidas pelos Organismos de Políticas para as Mulheres (OPMs).

A palestra foi realizada pela coordenadora da Rede de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência, Jahyra Sousa, em um evento na Secretaria de Administração e Desenvolvimento (SEAD) em celebração ao Dia Internacional da Mulher. O encontro proporcionou uma roda de conversa dedicada à discussão sobre assédio sexual e diversas formas de violência, com ênfase em estratégias para romper o ciclo de agressão.

Durante a atividade, a Sempi contribuiu na roda de conversa junto à delegada, abordando temas como os diferentes tipos de violência, a desconstrução de padrões de gênero e o empoderamento feminino. Além disso, foram apresentados os diversos serviços disponíveis no Estado para apoiar e assistir mulheres que enfrentam situações de violência. Essa iniciativa visa fornecer informações essenciais, promover a conscientização e fortalecer a rede de apoio às mulheres.

“O espaço foi importante por se tratar de um diálogo direto com as servidoras da SEAD, que se fizeram presentes em massa lotando o auditório. Todo espaço em que se problematiza os padrões de gênero visando uma desconstrução de relações desiguais e dos fundamentos das violências contra as mulheres é válido e produz resultados a curto, médio e longo prazo”, frisou a Jahyra.

Como exemplo, ela explicou que é importante que cada mulher perceba que não é obrigada a gostar de cozinhar, não é obrigada a andar todo tempo de unhas feitas e roupa passada, mas que ela pode sim gostar de tudo isso desde que seja uma escolha consciente e livre e não por que é cobrada e culpada se não o faz. “Espaços como esse são de relevante importância à medida em que se planta uma semente para mudanças na vida de cada mulher e ainda visa torná-las multiplicadoras dessa desconstrução para que tenhamos uma sociedade mais igualitária em termos de relações de gênero”, concluiu a coordenadora.

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