Feminicídio Zero: Laboratório “Elas Vivas” da SEMPI analisa dados de violência contra a mulher

Nesta sexta-feira (12), a secretária das Mulheres, Zenaide Lustosa, participou de uma reunião com a equipe da SEMPI. Durante o encontro, foram compartilhados os dados de feminicídio referentes ao primeiro semestre de 2024, conforme divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-PI), com a apresentação do Elas Vivas Lab da SEMPI. A reunião teve como objetivo discutir ações para aprimorar a eficácia, a eficiência e a efetividade das políticas voltadas ao enfrentamento e prevenção da violência contra as mulheres, especialmente no caso mais extremo, que é o feminicídio. Na ocasião, a secretária enfatizou a urgência de progredir no objetivo do Feminicídio Zero. “É uma questão que me angustia muito”, afirmou Zenaide Lustosa.

De acordo com a coordenadora do Laboratório Elas Vivas (Elas Vivas Lab), Maria Clara Silveira, o Laboratório realiza uma análise trimestral com 4 publicações anuais referentes aos dados de Segurança Pública. “Os boletins discutidos na reunião de hoje são referentes aos registros administrativos oficiais do Estado e analisam os indicadores de boletins de ocorrência nas delegacias da mulher do estado do Piauí. A partir dessa análise e desses números por trimestre, fazemos o monitoramento desses indicadores para subsidiar as ações da SEMPI”, explica a coordenadora.

Alguns dos encaminhamentos da reunião visam melhorar as políticas internas da SEMPI. “O laboratório vai elaborar um geoprocessamento de dados, visualizando no mapa a localização dos Organismos de Políticas Públicas (OPMs), bem como das rotas do Ônibus Lilás, para tornar essas análises geograficamente mais viáveis e melhorar nossos projetos de trabalho internos”, conta.

Na ocasião, também foi discutida a estruturação do lançamento do Observatório da Mulher Piauiense, que será um observatório de pesquisa funcionando na Secretaria de Estado das Mulheres do Piauí (SEMPI) para monitorar dados de segurança, além de acrescentar mais indicadores relativos à assistência social e à saúde. “Como a política para a mulher é transversal, precisamos acessar informações de todas as áreas para embasar políticas com evidências concretas e melhorar nosso trabalho para a sociedade”, explicou Maria Clara.

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