Nesta terça-feira (13) a secretária das Mulheres, Zenaide Lustosa, participa do Seminário de Avaliação e Revisão do Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo- SINASI, organizado no estado secretaria da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos(SASC), em parceria com Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente- CEDCA
Durante a programação, as participantes foram divididas em 4 eixos temáticos: Eixo Gestão do Sinase, Qualificação do atendimento socioeducativo, participação e autonomia dos/as adolescentes e fortalecimento do sistema de justiça e segurança pública. Essas mesas temáticas permitem um debate transversal entre os órgãos estaduais para apresentar definições das representações de cada segmento que será levado para o seminário regional.
Além disso, o evento apresenta a mesa redonda “ Nada Por Nós Sem Nós- Resultado das escutas com adolescentes, jovens e famílias :O cenário do sistema socioeducativo no estado do Piauí”, que buscando assim dialogar entre os órgãos estratégias de tornar o sistema socioeducativo eficiente.
Os seminários acontecem em níveis nacional, estadual e regional e estão realizados em todo o Brasil para coletar informações que subsidiarão a formulação de um novo Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo, em resposta ao término do plano vigente entre 2013 e 2023. Durante 2024 e 2025, todos os estados receberão esses encontros, culminando em um seminário após a conclusão das discussões regionais no próximo ano.
A Comissão Temporária de Avaliação, Revisão e Construção do novo Plano, coordenada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, através da SNDCA, lidera o projeto. Esta comissão é composta por membros do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) e contará com a colaboração da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), por meio de um Termo de Execução Descentralizada (TED) firmado com a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA). A formulação do novo Plano contará com a participação do sistema judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, sociedade civil, gestão estadual e outros atores do sistema socioeducativo. A metodologia do processo incluirá a escuta de adolescentes que cumprem medidas socioeducativas, além de seus familiares inseridos no sistema
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