A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) firmou parceria com o Hospital Moinhos de Vento e o Ministério da Saúde, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do SUS (Proadi-SUS), para fortalecer o atendimento e a rede de cuidado de crianças com cardiopatia congênita no estado do Piauí, através do “Projeto Diagnóstico Precoce das Cardiopatias Congênitas”
A parceria, que terá duração até o final de 2026, busca ampliar o acesso ao diagnóstico precoce e garantir assistência qualificada, humanizada e de qualidade às crianças cardiopatas na rede estadual de saúde.
O projeto terá como centro prioritário a Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa, e no Hospital Infantil Lucídio Portella. Além disso, será disponibilizada uma ferramenta de diagnóstico situacional remoto para avaliar a realidade das regiões do interior do estado.
“É um projeto que ajudará o Piauí a alcançar avanços significativos na saúde materno-infantil e no manejo das cardiopatias congênitas, elevando ainda mais a qualidade da assistência prestada a esse público em nossa rede estadual”, destacou Anderson Dantas, diretor da Unidade de Descentralização e Organização Hospitalar da Sesapi.
A parceria será estruturada em três eixos principais:
• Análise situacional da rede de assistência sobre diagnóstico precoce e cuidado a crianças com cardiopatias congênitas no Brasil, identificando pontos de melhoria e prioridades de atuação;
• Definição de estratégias, junto à equipe técnica da Sesapi, para fortalecer o diagnóstico precoce e a assistência aos cardiopatas congênitos, ampliando e qualificando o acesso ao tratamento, com atenção às necessidades regionais;
• Capacitação de profissionais da rede, por meio de ações educativas voltadas ao diagnóstico precoce e manejo das cardiopatias congênitas.
“O diagnóstico situacional permitirá compreender melhor as fragilidades da assistência e direcionar esforços para ampliar o acesso e o cuidado a crianças com cardiopatias congênitas. As informações coletadas serão discutidas com gestores para planejar e implementar ações efetivas que melhorem a assistência no estado e reduzam indicadores como a mortalidade”, explicou Jaqueline Radin, líder operacional do projeto no Hospital Moinhos de Vento.
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