Por: Cyntia Veras/ Ascom Divisa
A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), por meio da Diretoria de Vigilância Sanitária (DIVISA), iniciou nesta segunda-feira (25) as capacitações on-line para as Vigilâncias Sanitárias Municipais, Regionais de Saúde e profissionais das Unidades Básicas de Saúde sobre o funcionamento do Sistema Nacional de Cadastro e Receituário (SNCR), do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), além do controle e regulação do uso do Misoprostol e da Talidomida.
O SNCR, regulamentado pela RDC nº 873/2024, já está em operação em todo o país e representa um avanço na rastreabilidade e segurança dos medicamentos sujeitos a controle especial. A plataforma centraliza nacionalmente a gestão, emissão e controle das numerações de receituários, que antes eram geradas e controladas individualmente por cada estado.
Com o novo sistema, a numeração dos talonários de Notificação de Receita A (amarela), B e B2 (azul), além dos receituários para Talidomida e Retinoides de uso sistêmico, passa a ser gerada pela Anvisa, por meio do SNCR, assegurando padronização e maior controle em nível nacional. Apesar disso, as vigilâncias sanitárias locais continuam responsáveis pela concessão e fiscalização do uso desses talonários, agora com o apoio da ferramenta digital.
Durante a capacitação, a equipe da Vigilância Sanitária do Piauí reforçou que o acesso à plataforma e a distribuição das numerações continuam centralizados no Estado, por meio da própria Diretoria, garantindo o cumprimento das normas sanitárias e o uso seguro dos medicamentos controlados.
As capacitações on-line ocorrerão até a próxima quarta-feira (27) e serão conduzidas pelos técnicos capacitados da coordenação de medicamento da Vigilância Sanitária do Estado.
A gestão segura de medicamentos em UTIs, um indicador chave de segurança do paciente e também avaliado no âmbito do Projeto de Desenvolvimento Humano (PDH), foca na prevenção de erros desde a prescrição até a administração, incluindo a dupla verificação de doses, especialmente de medicamentos de alto risco.
Esse indicador tem impacto direto na qualidade da assistência e na redução de eventos adversos, sendo monitorado para o aprimoramento contínuo dos serviços. A consolidação dessas práticas reflete o compromisso com a segurança do paciente e com os objetivos estratégicos do PDH, promovendo um cuidado mais seguro, eficaz e humanizado nas unidades de terapia intensiva.
