Em meio à investigação de possíveis casos de intoxicação por metanol relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas no Piauí, a Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI), a Secretaria de Segurança Pública e o Ministério Público divulgaram, nesta quarta-feira (8), uma nota conjunta com orientações importantes para profissionais de saúde e autoridades locais. A nota está publicada no Diário Oficial do Estado.
A Nota traz informações detalhadas sobre a notificação e atendimento de casos suspeitos ou confirmados de intoxicação por metanol, incluindo orientações sobre atendimento inicial, exames laboratoriais, tratamento específico, uso de antídotos, medidas de vigilância epidemiológica, fluxo de coleta e fiscalização, entre outras.
“O documento orienta ainda os profissionais de saúde a seguir protocolos específicos de atendimento e notificação, e recomenda à população que evite consumir bebidas de procedência duvidosa ou sem registro”, destacou a diretora da Vigilância Sanitária do Estado, Tatiana Chaves.
No Piauí, os primeiros casos suspeitos foram notificados neste mês de outubro e estão em fase de investigação. Até o momento, não há confirmação laboratorial de intoxicação por metanol no estado. No entanto, a Secretaria de Segurança Pública já apura indícios de comercialização de bebidas adulteradas.
A SESAPI reforça que os serviços de saúde do estado devem estar atentos para a detecção precoce de sinais e sintomas relacionados à intoxicação por metanol e devem ser notificados no Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional) e também no CIEVS Estadual. O link com o formulário para notificação no CIEVS encontra-se disponível no site da SESAPI portal.pi.gov.br/sesapi
Informações sobre a condução dos casos de intoxicação por metanol no Piauí, de acordo com a Nota Técnica, podem ser obtidas no Centro de Informações Toxicológicas (CITOX) do Piauí, localizado na Diretoria de Vigilância Sanitária do Piauí e que presta suporte imediato de orientações às emergências através dos contatos 0800-280-3661 e (86) 99497-0993.
As autoridades também pedem que casos suspeitos sejam reportados imediatamente às unidades de saúde ou órgãos de vigilância, para que ações rápidas possam ser tomadas.
