O mês de dezembro chegou e, mais uma vez, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) inicia sua mobilização para a campanha nacional Dezembro Vermelho, que visa conscientizar a população sobre o HIV, a AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis. Em 2025, o Ministério da Saúde celebra 40 anos da resposta nacional ao HIV.
O principal objetivo da campanha é reforçar a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do combate ao estigma social que ainda acompanha essas infecções.
Segundo dados dos sistemas de informação da Sesapi (SINAN e SIM), o Piauí registrou, em 2025, 432 novos casos de HIV e 163 casos de AIDS. O Informe Epidemiológico aponta que, entre os novos diagnósticos de HIV, a faixa etária mais afetada é a de 20 a 34 anos. Já em relação à AIDS, a maior prevalência está entre pessoas de 35 a 49 anos.
O Informe também destaca outro dado preocupante: o estado registrou 117 óbitos por AIDS em 2025.
Diante desses números e seguindo as orientações do Ministério da Saúde, o Piauí se junta às celebrações pelos 40 anos de enfrentamento ao HIV, reforçando à população a importância do diagnóstico e do tratamento precoce e oportuno para todos os casos identificados — passos fundamentais para que o estado avance na eliminação da AIDS como problema de saúde pública.
“Já estamos mobilizando nossos municípios para, juntos, construirmos uma campanha efetiva, que atinja e conscientize nossa população, tanto para a prevenção com o uso de preservativos quanto para as testagens e a busca pelo tratamento quando necessário”, afirma a coordenadora de Infecções Transmissíveis da Sesapi, Cristiana Rocha.
Além da mobilização em todo o estado, a Sesapi também promoverá uma programação de atividades alusiva à campanha:
“Queremos que nossos municípios se aproximem ainda mais da população, ofertando serviços como testagens, distribuição de preservativos, testes rápidos e ações de testagem e aconselhamento realizadas pelos CTAs. É fundamental que as pessoas saibam que a rede de saúde está presente e que o importante é não dar brechas para a AIDS”, completa Cristiana Rocha.